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Oposição do Flamengo estuda unificar chapas para encarar Patricia Amorim em eleição

Wallin Vasconcellos (D), apoiado por Zico (C), é um dos opositores de Patricia no Fla - Pedro Ivo Almeida/UOL
Wallin Vasconcellos (D), apoiado por Zico (C), é um dos opositores de Patricia no Fla Imagem: Pedro Ivo Almeida/UOL

Pedro Ivo Almeida

Do UOL, no Rio de Janeiro

17/10/2012 11h00

As chapas de oposição do Flamengo parecem ter finalmente entendido que um número grande de concorrentes na eleição presidencial marcada para dezembro só irá beneficiar a atual mandatária, Patricia Amorim. Os grupos que pretendem lutar contra a continuidade da gestão atual estudam unificar as correntes opositoras e já preocupam a presidente nos bastidores.

Os seis grupos de oposição reconheceram que Patricia poderia obter vitória tranquila em caso de muitos candidatos inscritos na eleição, já que os votos seriam divididos e ela precisaria de poucos eleitores para se reeleger, e iniciaram, na noite da última quarta-feira, durante lançamento oficial da chapa de Jorge Rodrigues, as conversas buscando uma união para o pleito.

Mesmo que não consiga juntar as seis chapas, a ideia da oposição é fazer uma composição dos grupos liderados por Wallin Vasconcellos, Ronaldo Gomlewsky e Jorge Rodrigues, três dos adversários mais fortes de Patricia. Outros nomes, como Lysias Itapicurú e Maurício Rodrigues Neto seriam consultados posteriormente.

A ideia, que já vinha sendo amadurecida na última semana, ganhou força após a retirada da candidatura de Marcos Braz, integrante da chapa "Força da Nação", na noite da última terça-feira.

"As pessoas precisam entender que a única beneficiada com este número de candidatos é a Patricia [Amorim]. É preciso haver uma união da oposição. Este é o melhor caminho", apontou Braz.

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E uma possível união já foi observado durante o evento de terça. Márcio Braga, que apoia a chapa de Wallin Vasconcellos, Marcos Braz, Lysias Itapicurú, Maurício Rodrigues Neto prestigiaram o lançamento de Jorge Rodrigues e afinaram o discurso sobre uma possível unificação.

A ideia da oposição agora é marcar uma reunião, estreitar ainda mais os laços, traçar uma estratégia de campanha e definir os nomes de presidente e vice para concorrer à eleição.

Patricia Amorim, enquanto isso, assiste tudo de longe. e mesmo preocupada, a presidente comentou com pessoas próximas que acha improvável uma unificação, visto que as seis chapas não conseguiriam atender a todos os interesses com um único nome.