Corinthians e Caixa negam influência do governo e de Lula no patrocínio ao clube
Tanto a diretoria do Corinthians quanto dirigentes da Caixa Econômica Federal negaram participação do governo ou do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva no acerto do contrato de patrocínio da camisa do clube. A equipe alvinegra receberá R$ 30 milhões por ano pelo acordo, maior valor de uma agremiação nacional.
"Não foi conversado com o governo", afirmou o Clauir dos Santos, diretor de marketing da Caixa Econômica Federal. "Seguimos o padrão da Lei 8.666 [de licitações]. Verificamos se o clube tinha alguma pendência para fechar o patrocínio."
A diretoria do Corinthians negou que Lula tenha ajudado no negócio. Em outubro, surgiram informações de que o ex-presidente se movimentava para que o clube obtivesse um patrocinador.
"Nada, nenhuma participação [do Lula]", defendeu o vice-presidente Luis Paulo Rosemberg. A versão do clube é que a negociação começou com os diretores de marketing do Corinthians, Ivan Marques, e da Caixa, Clauir dos Santos, que já tinham trabalhado juntos.
Segundo dirigentes do clube, as conversas começaram há cerca de 20 dias. E a conclusão da negociação ocorreu no meio da última semana, mas o anúncio demorou porque havia necessidade de aprovação da diretoria do banco.
A diretoria da Caixa também disse não ver nenhum problema em fechar com um clube que tem uma dívida de cerca de R$ 50 milhões em tributos federais, negociados e parcelados por meio da Timemania. Há ainda outro montante sendo cobrado por meio de processos fiscais.
"Nós investimos R$ 400 milhões por ano em TV e há emissoras que têm pendências também. O que levamos em conta é a lei e o mercado", analisou Clauir dos Santos.
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