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Participação no Mundial pesou para Caixa fechar o patrocínio com Corinthians

Danilo, Romarinho e Zizao posam com a camisa do Corinthians com patrocínio da Caixa - WILLIAM VOLCOV/BRAZIL PHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Danilo, Romarinho e Zizao posam com a camisa do Corinthians com patrocínio da Caixa Imagem: WILLIAM VOLCOV/BRAZIL PHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Rodrigo Mattos

Do UOL, em São Paulo

20/11/2012 15h52

Ao fechar patrocínio com o Corinthians, a Caixa Econômica Federal teve como um dos seus objetivos internacionalizar a sua marca, já que está abrindo suas primeiras agências no exterior. Neste contexto, a inclusão do Corinthians no Mundial de Clubes foi fundamental para que houvesse um acordo.

"Pesou sim [o Mundial]. A Caixa fez sua primeira incursão no exterior. Temos um projeto de internacionalizar a marca", explicou José Henrique Marques da Cruz, vice-presidente de Atendimento, Distribuição e Negócio do banco federal.

Até por isso houve uma consulta à Fifa para ter certeza de que a Caixa poderia aparecer no uniforme do clube. A argumentação corintiana foi de que o contrato é de longo prazo apesar de a empresa não ter sido parceira durante a temporada.

"O critério era que tivesse estado na campanha para chegar ao Mundial ou que houvesse um contrato de longo prazo. Por isso, aliás, que vamos colocar o patrocínio já nos dois últimos jogos do Brasileiro", explicou Ivan Marques, diretor de marketing do Corinthians.

Só quando houve uma liberação da Fifa é que o acordo de patrocínio foi, de fato, fechado. Fora a Caixa, o time corintiano não poderá usar nenhum outro patrocinador durante o Mundial. Segundo a diretoria corintiana, não haverá nenhuma compensação para esses outros patrocinadores. 

Para o próximo ano, o clube ainda pretende aumentar seu faturamento com a camisa. O contrato com o banco federal não estabelece nenhuma restrição para a venda de outras partes da camisa. Por enquanto, o time tem o Fisk na barra da camisa, em contrato que está em processo de renovação. Ainda há expectativa do clube de vender a manga e o ombro do uniforme. Os valores pedidos são de R$ 12 milhões e R$ 10 milhões, respectivamente.