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Advogado de Conca diz que Flu não fez proposta e descarta rescisão com time chinês

Conca esteve no Engenhão para acompanhar o clássico entre Fluminense e Vasco - Bia Figueiredo/Photocamera
Conca esteve no Engenhão para acompanhar o clássico entre Fluminense e Vasco Imagem: Bia Figueiredo/Photocamera

Pedro Ivo Almeida, Vinicius Castro e Vinicius Konchinski

Do UOL, no Rio de Janeiro

04/12/2012 18h10

Sonho da torcida e da diretoria do Fluminense, o meia Conca vive uma situação complicada para voltar ao futebol brasileiro. Os dirigentes da equipe das Laranjeiras dizem que o jogador precisa 'resolver sua situação' com o Guangzhou Evergrande. O advogado do jogador, porém, descarta uma rescisão unilateral e diz que não acredita na liberação sem acordo financeiro. Segundo Marcos Motta, nenhuma equipe fez proposta pelo jogador.

"A situação do Conca é muito clara. Ele possui contrato com o clube chinês por mais um ano e não existe nenhum tipo de abandono unilateral. Se alguém quiser a sua contratação precisa formalizar a proposta ao clube chinês. É a única possibilidade que existe", disse o representante de Conca, lembrando que o jogador pode assinar um pré-contrato com qualquer equipe em julho.

"Não há previsão para extensão do contrato com o clube chinês. Se ele quiser assinar um pré-contrato em julho já pode sem qualquer risco de punição na Fifa", completou Marcos Motta. O contrato de Conca vence no final de 2013 e seis meses antes ele pode assinar um acordo para se transferir de graça para outro clube em dezembro.

Com um orçamento mais limitado para 2013, já que negociou apenas o lateral Wallace por R$ 15 milhões para o Chelsea, o Fluminense deve acompanhar o caso de longe. Abel Braga pediu a contratação de um lateral, um meia e um atacante. Segundo o advogado de Conca, o clube não fez proposta ao Evergrande. 

"Não existe proposta de qualquer clube para ele. Nem do Fluminense, nem do exterior. O Conca tem uma passagem vitoriosa pelo clube chinês, três títulos, uma vida extremamente confortável e um contrato vantajoso. Se não acontecer qualquer negociação ele retorna para a China normalmente em janeiro", finalizou Marcos Motta.