Luizão foi vítima de quebra ilegal de sigilo telefônico em caso investigado pela polícia

O ex-atacante e empresário Luizão foi uma das vítimas do esquema ilegal de investigação descoberto pela Polícia Federal ao deflagrar a Operação "Durkheim", realizada no mês passado. Seu sigilo telefônico foi quebrado de forma ilegal por um dos envolvidos no caso.
Em 26 de novembro, policiais prenderam 33 pessoas, fizeram buscas e apreensões e revelaram um grupo de pessoas que praticava crimes financeiros e obtinha dados de terceiros de forma irregular. Entre os investigados, está o vice-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e presidente da FPF (Federação Paulista de Futebol), Marco Polo Del Nero, que contratou um detetive para investigar a namorada Carolina Galan, apresentadora da TV FPF, como revelou a "Folha de S. Paulo". Ele foi forçado a depor e teve computadores apreendidos.
Já Luizão foi depor na PF na condição de testemunha. "Me chamaram e falaram isso que tinham quebrado meu sigilo. Pediram [os acusados no esquema] a minha conta telefônica. Não sei quem foi [que quebrou seu sigilo]", contou o ex-jogador.
O empresário de jogadores se mostrou conformado por ter sua privacidade invadida. "No Brasil, faz parte", disse ele, que deu pouca importância ao caso.
Segundo a PF, 180 pessoas foram identificadas como vítimas do esquema ilegal de obtenção de informações, entre elas, políticos e grandes empresas. Mas policiais estimam que até 10 mil pessoas podem ter sido, de fato, atingidas pelos detetives irregulares.
Ainda não há uma data para a conclusão do inquérito da "Operação Durkheim", que está sob sigilo. Segundo informações iniciais da polícia, serão 77 indiciados. Entre eles, provavelmente estará Del Nero.
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