Em jogo do adeus, Marcos faz gol, joga na linha e comanda noite de emoção no Pacaembu
Marcos passou o ano inteiro se perguntando como seria um jogo de despedida de um goleiro. A resposta ele teve a partir das 22h de terça-feira: um jogo perfeito entre ex-craques do Palmeiras de 99 e o Brasil de 2002, e isso em meio a uma festa perfeita que celebrou ao máximo uma era de vitórias palestrinas, do qual o agora ex-goleiro era o último representante.
O eterno camisa 12 do Palmeiras fez um gol de pênalti, não sofreu nenhum e ainda viu sua torcida lotar o Pacaembu com mais de 38 mil pessoas. Cada uma dessas vozes vibrava com qualquer defesa ou toque na bola do camisa 12. O placar era o que menos importava, mas terminou em 2 a 2. Paulo Nunes marcou o outro gol do Palmeiras, enquanto Edílson e Luizão empataram no segundo tempo.
Na arquibancada, a mulher de Marcos, Sônia, acompanhava a tudo emocionada. Como se nunca tivesse visto seu marido em ação, gravava tudo com seu celular, aplaudia cada palavra e fez até o gesto de coração, como se Marcos, a metros de distância, pudesse enxergar. Tudo isso acompanhada por Marcos Vinícius, de apenas um mês.
MARCOS FAZ APELO À TORCIDA DO PALMEIRAS: "NÃO SE ESQUEÇAM DE MIM"
À meia noite do dia 12 de dezembro de 2012, os refletores do Pacaembu se apagaram para que Marcos, que fazia sua partida de despedida, pudesse discursar no estádio. O ídolo do Palmeiras faz vários agradecimentos – à sua família, aos treinadores e companheiros de equipe – e, por fim, pediu à torcida que não fosse esquecido.
“Faço um pedido, o último da noite: peço que vocês nunca se esqueçam de mim porque eu nunca vou me esquecer de vocês”, completou.
Edílson era outro perseguido. A cada toque na bola, a torcida xingava. Não à toa, os 38 mil vibraram quando Edmundo fez uma falta no "Capetinha". O "Animal", aliás, mostrou que anda treinando bem nas peladas. Ele entortou Edmilson por mais de duas vezes e levou a galera à loucura.
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