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Para Kalil, definição sobre torcida na reabertura do Mineirão depende apenas do Cruzeiro

Presidente do Atlético-MG diz que definição de torcida em fevereiro é do rival Cruzeiro - Renato Cobucci/ Imprensa MG
Presidente do Atlético-MG diz que definição de torcida em fevereiro é do rival Cruzeiro Imagem: Renato Cobucci/ Imprensa MG

Do UOL, em Belo Horizonte

18/12/2012 13h36

O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, negou que a definição sobre a presença das duas torcidas no clássico contra o Cruzeiro, em 3 de fevereiro, dependa do alvinegro mineiro. Segundo ele, o mando de campo é do clube celeste e cabe exclusivamente ao adversário essa decisão. O jogo entre os dois rivais mineiros será o primeiro da história do novo Mineirão.

Ministério Público Federal constata falhas de acessibilidade no novo Mineirão

  • Gil Leonardi/Imprensa MG

    Há quatro dias de ser inaugurado, o Mineirão ainda possui irregularidades, principalmente em relação à acessibilidade de pessoas obesas e com mobilidade reduzida. O Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais apontou falhas ao governo do Estado, que recusou-se a assinar termo de ajustamento de conduta (TAC) para adequação das obras, afirmando que "todas elas serão realizadas espontaneamente".

“O futebol é algo muito engraçado porque o mando do clássico é do Cruzeiro. Nós temos um clássico marcado para o primeiro semestre, que é Cruzeiro e Atlético. O Cruzeiro decide o que vai fazer com o clássico, ele é o dono do espetáculo”, afirmou Alexandre Kalil, em entrevista ao Programa Jogada de Classe, exibido pela TV Horizonte.

“Se o Cruzeiro está abrindo mão de ser o dono do espetáculo para dar esse direito a alguém, é coisa que o Atlético não faz”, observou Alexandre Kalil. Ele informa que os dois clubes já conversaram sobre clássicos no Mineirão e só voltarão a se reunir para discutir os duelos válidos pelo Campeonato Brasileiro de 2013. Aí sim, segundo Kalil, haverá uma definição sobre torcida única, como aconteceu na Arena do Jacaré e no Independência, ou dividida.

“O Atlético sentou com o Cruzeiro numa mesa, assinaram um documento que foi feito por Atlético e Cruzeiro. Aí nós vamos ter dois clássicos no Brasileiro, daí o Atlético e o Cruzeiro vão sentar a mesa e resolver o que será feito nesses dois clássicos”, explicou o presidente alvinegro.

“Então, quem manda no clássico (o próximo) não é o Kalil, é o Gilvan (de Pinho Tavares, presidente do Cruzeiro). Você tem que perguntar para ele. O Clássico é Cruzeiro e Atlético, ele faz o que ele quiser. Eu não sei se o Cruzeiro delegou isso para a Secopa, para o Governo, para quem quer que seja. Mas quem manda a princípio é o Cruzeiro”, acrescentou.

Mandante do clássico de 3 de fevereiro, o Cruzeiro teme que um possível duelo com o Atlético na fase final do Campeonato Mineiro não seja realizado no Mineirão, e sim no Independência, onde apenas uma torcida poderá comparecer em dia de clássico mineiro. Por isso, a diretoria celeste quer que o rival assine um documento em que se comprometa a jogar o clássico com o seu mando no “gigante da Pampulha”.

O Governo de Minas Gerais já manifestou desejo de contar com a torcida dos dois clubes no duelo do dia 3 de fevereiro, pela abertura do Campeonato Mineiro. Porém, o secretário extraordinário da Copa do Mundo em Minas Gerais (Secopa-MG), Tiago Lacerda, reconhece que a definição ficará por conta dos dois clubes.