Marin se beneficia de lei extinta e tem pensão vitalícia de R$ 16 mil do Estado, diz jornal
O presidente da CBF, José Maria Marin, é um dos 266 ex-parlamentares ou dependentes de deputados estaduais de São Paulo que recebem pensão vitalícia relativa a uma extinta carteira previdenciária criada na década de 70. O jornal Estado de S. Paulo informa que o dirigente da CBF ganha mensalmente R$ 16 mil de pensão do Governo estadual.
Marin já foi deputado estadual na década de 70.
Ele contribuiu para uma carteira previdenciária criada em 1976 e extinta em 1991. A lei que instituiu a carteira estabelecia que o parlamentar poderia requerer metade da pensão após 8 anos de contribuição, de forma proporcional até 20 anos de contribuição, quando poderia pegar o valor total.
A pensão do Governo paulista engorda as contas de Marin. Ele possui salário de R$ 160 mil da CBF e R$ 110 mil do Comitê Organizador da Copa.
O dirigente está em férias e não se pronunciará neste momento, informou a assessoria de imprensa de Marin.
De acordo com o Estado de S. Paulo, a lista de pensionistas beneficiários inclui o ex-governador Alberto Goldman (R$ 12 mil mensais de pensão), o candidato à presidência pelo PSOL, em 2010, Plínio de Arruda Sampaio, e a madrasta do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), Roseli Fátima Gonzalez.
Os valores das pensões variam de R$ 10 mil a R$ 18 mil a ex-deputados, e de R$ 7,5 mil a R$ 18,725 mil a dependentes.
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