Atlético-MG tem ano marcado por chegada de Ronaldinho, revelação de Bernard e vice no Brasileiro

A campanha no Campeonato Mineiro começou com pressão do torcedor e desconfiança em cima do time atleticano. O motivo principal ainda era a goleada por 6 a 1 imposta pelo Cruzeiro na rodada final do Brasileirão, em 2011. Porém, contando com o momento ruim do rival e mantendo a base da temporada anterior, o time de Cuca se acertou em campo e conseguiu o título regional de forma invicta, o que havia acontecido pela última vez em 1976.

O Atlético-MG aproveitou a conturbada saída de Ronaldinho Gaúcho do Flamengo, graças a uma liminar obtida na Justiça do Trabalho, para anunciar a contratação do atleta. O jogador, que adotou a camisa 49, chegou sob desconfiança dos torcedores e sem festa na sua apresentação. Apesar disso, o jogador mostrou em campo comportamento e futebol bem diferente e se tornou rapidamente ídolo, assumindo papel de líder e principal estrela.

Apesar de o clube não ter conquistado nenhum título, o Atlético-MG terminou o Brasileirão na 2ª colocação, após liderar parte do torneio nacional e conquistar o título simbólico do primeiro turno, fato que não acontecia desde 1999. Com o vice-campeonato, a equipe atleticana, comandada por Cuca, alcançou a classificação direta para a fase de grupos da Libertadores, torneio que o time não disputava desde 2000.

A diretoria atleticana mudou o planejamento de montagem do elenco para a temporada de 2012 e apostou na manutenção de grande parte do elenco, além do técnico Cuca no comando da equipe. Para o Brasileiro, o presidente Alexandre Kalil contratou poucos atletas, para posições consideradas carentes no elenco, casos do goleiro Victor, do meia Ronaldinho Gaúcho, do lateral esquerdo Júnior César e do atacante Jô.