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À espera de Pato, Tite vive dilema de como achar espaço em meio a Emerson e Guerrero

Com Emerson, Guerrero e Pato, Tite terá de rever estratégia ofensiva - Montagem com fotos Flavio Florido/UOL, EFE/EPA/KIYOSHI OTA e AP/Luca Bruno
Com Emerson, Guerrero e Pato, Tite terá de rever estratégia ofensiva Imagem: Montagem com fotos Flavio Florido/UOL, EFE/EPA/KIYOSHI OTA e AP/Luca Bruno

Do UOL, em São Paulo

31/12/2012 06h00

O Corinthians espera que Alexandre Pato assine contrato com o clube na primeira quinzena de janeiro. Quando o badalado jogador estiver no elenco, Tite terá um dilema a resolver: como encaixar Pato no ataque alvinegro. Emerson se firmou como referência ofensiva na Libertadores. Guerrero se consagrou no Mundial e dificilmente voltará ao banco.

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Até a final do Mundial de Clubes, Tite vinha utilizando sistema 4-4-2, com Emerson e Guerrero.

Já nas formações utilizadas por Tite com três atacantes, pelo menos dois acumulam função defensiva, atuando pelo lado e com obrigação de recuar até a área para acompanhar as descidas rivais.

Jorge Henrique funcionou praticamente como um ala na vitória corintiana sobre o Chelsea, 1 a 0, na final do Mundial de Clubes.

Do trio Pato, Emerson e Guerrero, é Emerson quem mais executa a função de proteção pelo lado. Pato já atuou atuando aberto pelo Milan, mas do meio-campo para o ataque.

Romarinho e Martínez são outras opções ofensivas à disposição de Tite.

Em termos de eficiência ofensiva, Pato apresenta ótima média no Milan apesar de dezenas de lesões musculares. Em 149 jogos pelo clube italiano, ele marcou 61 gols, média de 0,4 gol por partida.

Dos atacantes do elenco corintiano, apenas Guerrero tem média de gols superior a Pato (considerando os jogos do peruano pelo clube paulista).

Guerrero tem média de 0,47 gol por partida. No entanto, Pato muito mais jogos em comparação a Guerrero (são 149 jogos pelo Milan, contra 17 jogos do peruano pelo Corinthians).