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Com proposta para renovar com o São Paulo, Wellington esquece traumas e festeja 2012

Wellington, volante do São paulo, foi bem na reta final da Sul-Americana - AFP PHOTO / Alejandro PAGNI
Wellington, volante do São paulo, foi bem na reta final da Sul-Americana Imagem: AFP PHOTO / Alejandro PAGNI

Do UOL, em São Paulo

01/01/2013 06h03

Depois de um péssimo ano por causa de uma grave lesão no joelho, Wellington pode definir 2012 como o de uma grande reviravolta na sua carreira no São Paulo. O volante foi um dos grandes destaques do fim da temporada, no título da Sul-Americana, e, agora, está em negociações para renovar seu contrato até 2017, aumentando o vínculo por mais dois anos. Até por isso, ele não esconde a alegria no fim do ano, apesar dos grandes traumas com lesão no joelho. 

Em entrevista ao site oficial do São Paulo, o jogador não falou sobre a possibilidade de renovação, mas faz questão de exaltar todo o sofrimento que teve sem poder entrar em campo.

"Toda operação é complicada e o processo de recuperação, além de dolorido, é chato e cansativo. Ninguém gosta de ficar de fora fazendo tratamento, sem poder ir pro campo jogar. Mas infelizmente aconteceu, me machuquei e graças a Deus e a todos que me apoiaram consegui voltar rapidamente e acima de tudo muito bem", lembra Wellington.

"Foi um ano em que passei do choro da lesão para o choro do título. Isso é gratificante. Espero que em 2013 eu possa ter um ano ainda mais feliz, mais completo e que possa ser campeão outras vezes", completou ele.

A ideia do São Paulo é de prolongar o vínculo, que vai até 2015, para 2017, garantindo uma multa rescisória maior, além de dar um aumento salarial para o atleta, que tem sofrido com o assédio do mercado europeu.

Atualmente em férias, o volante deve voltar a conversar na representação do time em 3 de janeiro de 2013, em Cotia. Para este ano, ele aposta na mesma receita que fez o time crescer no fim da temporada passada e mantém a humildade na hora de falar sobre sua participação na evolução.

"Não acho que o meu retorno fez o time crescer. Com certeza tenho minha parcela de contribuição, mas toda a equipe evoluiu. Passamos a jogar de forma mais compacta e ter mais atenção na marcação, mas isso graças ao empenho de todos jogadores e ao trabalho do Ney Franco", explica Wellington.

Em uma futura venda de Wellington para o exterior, o São Paulo só terá direito a receber 45% do valor envolvido. Isso porque 30% irá para o Shakhtar Donetsk (UCR), em acordo que foi firmado na compra do meia Jadson, em janeiro deste ano. Outros 25% serão repassados para o Atlético de Madrid (ESP), em negócio semelhante feito com o clube quando os paulistas compraram Cleber Santana, em 2010.