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Em meio ano, Pato atuou dez jogos a menos e marcou um quarto dos gols de Guerrero

Emerson, Guerrero e Pato disputarão espaço no Corinthians - Montagem com fotos Flavio Florido/UOL, EFE/EPA/KIYOSHI OTA e AP/Luca Bruno
Emerson, Guerrero e Pato disputarão espaço no Corinthians Imagem: Montagem com fotos Flavio Florido/UOL, EFE/EPA/KIYOSHI OTA e AP/Luca Bruno

Do UOL, em São Paulo

03/01/2013 06h02

Campeão mundial, o Corinthians não para de se reforçar. Para isso, o time deve anunciar nos próximos dias o atacante Alexandre Pato, que veio do Milan e custará cerca de R$ 40 milhões. O alto investimento, no entanto, não é certeza de sucesso. Pelo contrário, os dirigentes e a torcida sabem que tudo é baseado na aposta em um jogador jovem e que pouco fez nos últimos seis meses.

Se comparado a Paolo Guerrero, no mesmo período, Pato jogou dez vezes a menos que o peruano. Enquanto que o autor do gol do título mundial atuou em 17 vezes com a camisa do Corinthians, o atacante brasileiro entrou em campo pelo Milan apenas sete vezes do meio de 2012 para cá.

A situação ainda pior na hora de comparar a efetividade de Guerrero. Além de ter feito os dois gols no Mundial, o atacante que se criou na Alemanha é o autor da melhor média de gols em 2012. Foram oito gols, o que significa uma média de 0,47 por partida, à frente, por exemplo, de Emerson Sheik, que tem média de 0,29.

Já Alexandre Pato balançou as redes apenas duas vezes, o que significa uma média de pouco menos de 0,3 por jogo em que entrou.

Guerrero demorou a se firmar no Corinthians porque Tite não queria modificar drasticamente o sistema de jogo alvinegro. Ele foi implantando aos poucos um formato que conseguisse usar o peruano como referência.

Já Alexandre Pato não para de se machucar. Foram mais de 15 lesões desde que chegou à Itália, em 2008. Não à toa, o próprio presidente do Milan, Silvio Berlusconi, afirmou que o jogador "era o futuro até começar a se machucar".

No Corinthians, há a certeza de que o tratamento dado ao jogador no departamento médico italiano era errado. Até por isso, a contratação foi avalizada pelos especialistas. "Provavelmente esse menino não apresentava contusões antes de ir para Itália. E na Seleção ele fez vários jogos. Alguma coisa pode estar errada onde está ele jogando. A lesão muscular volta a se tornar problema quando é mal curada", disse o médico Joaquim Grava à Rádio Jovem Pan

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