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Santos acerta salários com Nenê e tenta parcelar 'luvas' para fechar acordo

Nenê, que comemora com Gameiro e Lucas gol pelo PSG, ficou mais perto do Santos - KARIM JAAFAR/AFP
Nenê, que comemora com Gameiro e Lucas gol pelo PSG, ficou mais perto do Santos Imagem: KARIM JAAFAR/AFP

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

10/01/2013 08h00

Além de demonstrar confiança na contratação do volante Marcos Assunção, que anunciou sua saída do Palmeiras nesta semana, a diretoria do Santos evoluiu nas negociações com o meia-atacante Nenê, que pertence ao Paris Saint-Germain, da França.

O clube aumentou a proposta salarial ao jogador para concorrer com o mercado europeu, já que Milan, da Itália, e Schalke 04, da Alemanha, demonstraram interesse por Nenê e atrapalharam um desfecho favorável ao Santos nos últimos dois dias.

O Santos pagará quase R$ 500 mil de salário ao meia. Após chegarem a um acordo em relação ao ordenado, a diretoria santista só aguarda definir a forma de pagamento das luvas exigidas pelo jogador para finalizar a transação.

No inicio das negociações, o jogador queria receber o valor equivalente ao que ganharia de salário até junho no PSG – cerca de 2 milhões de euros (R$ 5,4 milhões), período em que termina seu contrato com o clube francês. Entretanto, o Santos fez uma contraproposta em relação às luvas, e pagará R$ 2,5 milhões.

O pagamento deste montante se tornou o único entrave para o clube anunciar a contratação do jogador. Nenê ganhava cerca de 330 mil euros de salário na França (aproximadamente R$ 880 mil) e, por isso, relutou o que pôde para não perder muito em seu retorno ao futebol brasileiro.

Além de aumentar os valores financeiros, o Santos entende que é favorito na concorrência com os clubes do exterior. Isso porque, o PSG só aceita liberar o atleta sem custos para clubes brasileiros.

Desta forma, os times de Alemanha, Itália, China e Arábia Saudita precisam pagar o clube francês, além de chegar a um acordo com o jogador. No Brasil, o Santos é a única equipe que mantém negociações com Nenê.

O UOL Esporte tentou conversar com a diretoria do Santos, além do empresário do jogador, Gilvan Costa. As duas partes não retornaram às tentativas de contato.