Dois jogadores de futebol são mortos a chutes após condenações de pena de morte no Egito
Dois jogadores de futebol estão entre os 22 mortos neste sábado após confrontos em Port Said, no Egito, desencadeados depois que 21 pessoas foram condenadas à pena de morte pelos atos de violência que deixaram 74 mortos há um ano em um estádio da cidade, informa a agência Associated Press.
De acordo com a agência, Mahmoud Abdel-Halim al-Dizawi, jogador do Al-Marikh, morreu após receber vários chutes. Tamer al-Fahla, do mesmo clube, também morreu em virtude do excesso de chutes.
Entre as 22 pessoas mortes, estão também dois policiais. Mais de 200 pessoas ficaram feridas em Port Said, segundo o ministério da Saúde.
As mortes ocorreram nos confrontos registrados depois que parentes dos condenados à morte tentaram invadir a prisão na qual eles se encontravam. Várias pessoas dispararam contra a polícia, que respondeu com o lançamento de bombas de gás lacrimogêneo, segundo testemunhas.
Os acusados ainda podem recorrer da sentença. No dia 9 de março, mais 52 pessoas serão julgadas.
Após o apito final quando os torcedores do Al Masry, que venceu o jogo por 3 a 1, invadiram o campo para agredir os jogadores e a comissão técnica do adversário. Os vândalos começaram a jogar pedras, fogos de artifício e garrafas sobre os rivais.
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