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Dois jogadores de futebol são mortos a chutes após condenações de pena de morte no Egito

Gramado do Estádio  Port Said foi tomado por torcedores e gerou uma imensa tragédia   - REUTERS/Stringer
Gramado do Estádio Port Said foi tomado por torcedores e gerou uma imensa tragédia Imagem: REUTERS/Stringer

Do UOL

Com as agências internacionais no Cairo (Egito)

26/01/2013 13h43

Dois jogadores de futebol estão entre os 22 mortos neste sábado após confrontos em Port Said, no Egito, desencadeados depois que 21 pessoas foram condenadas à pena de morte pelos atos de violência que deixaram 74 mortos há um ano em um estádio da cidade, informa a agência Associated Press.

De acordo com a agência, Mahmoud Abdel-Halim al-Dizawi, jogador do Al-Marikh, morreu após receber vários chutes. Tamer al-Fahla, do mesmo clube, também morreu em virtude do excesso de chutes.

Entre as 22 pessoas mortes, estão também dois policiais. Mais de 200 pessoas ficaram feridas em Port Said, segundo o ministério da Saúde.

As mortes ocorreram nos confrontos registrados depois que parentes dos condenados à morte tentaram invadir a prisão na qual eles se encontravam. Várias pessoas dispararam contra a polícia, que respondeu com o lançamento de bombas de gás lacrimogêneo, segundo testemunhas.

Os acusados ainda podem recorrer da sentença. No dia 9 de março, mais 52 pessoas serão julgadas.

Após o apito final quando os torcedores do Al Masry, que venceu o jogo por 3 a 1, invadiram o campo para agredir os jogadores e a comissão técnica do adversário. Os vândalos começaram a jogar pedras, fogos de artifício e garrafas sobre os rivais.