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Tragédia em jogo com 74 mortes rende condenação de pena de morte a 21 pessoas no Egito

Gramado do Estádio  Port Said foi tomado por torcedores e gerou uma imensa tragédia   - REUTERS/Stringer
Gramado do Estádio Port Said foi tomado por torcedores e gerou uma imensa tragédia Imagem: REUTERS/Stringer

Do UOL

com agências internacionais, no Cairo

26/01/2013 09h59

A tragédia ocorrida no jogo entre Al Ahly e Al Masry, em Port Said, no Egito, em 1º de fevereiro de 2011, rendeu a condenação de 21 pessoas à pena de morte pela justiça local.

A sentença gerou protestos e uma nova onda de mortes, já que amigos e familiares dos suspeitos tentaram invadir a prisão onde estavam os acusados. A polícia reagiu, e seis manifestantes e dois oficiais acabaram mortos.

Os acusados ainda podem recorrer da sentença. No dia 9 de março, mais 52 pessoas serão julgadas.

Após o apito final quando os torcedores do Al Masry, que venceu o jogo por 3 a 1, invadiram o campo para agredir os jogadores e a comissão técnica do adversário. Os vândalos começaram a jogar pedras, fogos de artifício e garrafas sobre os rivais.

Na última quarta-feira, torcedores do Al Ahly conhecidos como "Ultras" bloquearam várias das principais vias do Cairo, em protesto pelo massacre ocorrido.

Os Ultras foram a ponta de lança nos protestos contra o ex-presidente Hosni Mubarak e contra a Junta Militar que governou o país após sua queda, e voltaram a entrar em confronto com as forças de segurança nos distúrbios recentes contra o Governo islamita de Mohammed Mursi.