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Xará, Zagallo ressalta coincidências do nº 13 com o papa e lamenta: "Temos que engolir"

Zagallo vê semelhanças com Francisco I, mas lamenta nacionalidade argentina - AFP PHOTO / ANTONIO
Zagallo vê semelhanças com Francisco I, mas lamenta nacionalidade argentina Imagem: AFP PHOTO / ANTONIO

Luiza Oliveira

Do UOL, em São Paulo

13/03/2013 17h54

Os brasileiros lamentaram a nacionalidade argentina do novo papa, mas Jorge Mario Bergoglio tem fortes semelhanças com uma personalidade bem conhecida do país: Mário Jorge Zagallo.  Além de serem quase xarás, os dois têm o 13 como ‘número da sorte’. Zagallo comemorou as coincidências, mas soltou seu velho bordão ao saber que o sumo pontífice é um hermano: “Vamos ter que engolir”.

Além do nome semelhante, outras coincidências rondam o tetracampeão do mundo e Francisco I. O novo papa foi eleito em um dia 13 do ano de 2013 e as expressões ‘papa argentino’ e 'papa Francisco' têm 13 letras. Como todos sabem, 13 é o número de sorte de Zagallo e o acompanha por toda a vida.

“Que coincidência interessante. 13 é o numero da sorte, ele vai ser feliz. No meu ponto de vista, ele vai ter sucesso”, disse o Velho Lobo, em entrevista ao UOL Esporte.

  • Dylan Martinez/Reuters

    Papa foi eleito no dia 13 de 2013. As expressões 'papa argentino' e 'papa Francisco' têm 13 letras

Apesar da torcida por Francisco I, Zagallo lamentou o fato de ser argentino. Ele gostaria que o escolhido no segundo dia do conclave desta quarta-feira fosse brasileiro.

“Veio para a América do Sul, mas o país latino com o maior número de católicos é o Brasil. Eu estava certo que o nosso representante seria brasileiro. Infelizmente, o novo papa é argentino”, disse, antes de completar. “Vamos ter que engolir”.

Católico praticante, Zagallo estudou em colégio de padres durante toda a sua vida. Ele espera que o atual papa seja mais atuante do que Bento XVI, que renunciou recentemente. Sua expectativa é que o pontífice contribua para a resolução dos principais escândalos envolvendo a Igreja Católica, como a questão da pedofilia.

“Vamos torcer para que ele dê algo a mais do que o papa que saiu”. “Foge um pouco da minha alçada apontar as coisas que não deram certo. Mas acho que ele deve procurar resolver os problemas dos próprios representantes da Igreja que fizeram o que não deviam”, afirmou.