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René revela aval da PM e diz que Vasco joga clássicos do BR em S.Januário

O estádio de São Januário pode sediar os clássicos com mando do Vasco no Brasileiro - Marcelo Sadio/ site oficial do Vasco
O estádio de São Januário pode sediar os clássicos com mando do Vasco no Brasileiro Imagem: Marcelo Sadio/ site oficial do Vasco

Do UOL, no Rio de Janeiro

28/03/2013 16h52

O diretor executivo de futebol do Vasco, René Simões, assegurou nesta quinta-feira a realização dos clássicos em São Januário durante a disputa do Campeonato Brasileiro. A discussão veio à tona após a interdição do Engenhão pela Prefeitura do Rio de Janeiro e o remanejamento das principais partidas do Campeonato Carioca para o estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.

O dirigente cruzmaltino revelou que já conta com o aval da Polícia Militar e dos Bombeiros. Para ele, apenas uma catástrofe tira o direito do clube de São Januário.

“O sonho dos vascaínos será realizado. No Campeonato Brasileiro, não precisaremos mais jogar 16 partidas em casa, serão 19, com a divisão de renda em 50% a 50%. Mas o público não será possível dividir. Algo positivo que trago é a declaração do comandante do Gepe (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios) e do presidente da Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) de que os clássicos do Campeonato Brasileiro serão em nosso estádio. Falta apenas a formalização da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Temos declarações da PM, Bombeiros e só uma catástrofe nos tira esse direito”, afirmou à Rádio Brasil.

René Simões também aproveitou para responder sobre as acusações da diretoria do Botafogo e desentendimentos entre as partes. O cartola elogiou as decisões que foram tomadas pelo presidente Roberto Dinamite.

“O presidente pediu cuidado com o nosso campo. Até por isso, ficaremos 15 dias treinando no Cefan. Para que tenhamos um tapete no Campeonato Brasileiro. Continuamos com o pensamento de ajudar mutuamente o futebol carioca, mas não compreendem. O que não dá para imaginar é outro time com mando aqui e querendo colocar o Vasco com 10% da renda ou 10% do público. O ato do Botafogo foi de proteger só seus interesses, e o Vasco também se acha no direito de preservar os seus, que nesse caso é o campo”, encerrou.