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Palmeiras não pode pagar multa para ter Leandro em definitivo, diz Paulo Nobre

Paulo Nobre, Marcos e Mauro Beting estiveram na inauguração da rede de lojas - João Henrique Marques (UOL Esporte)
Paulo Nobre, Marcos e Mauro Beting estiveram na inauguração da rede de lojas Imagem: João Henrique Marques (UOL Esporte)

Do UOL, em São Paulo

07/04/2013 23h03

O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, afirmou que, hoje, o clube não tem condições para pagar a multa rescisória de Leandro e ficar com ele em definitivo ao final do ano, após o final do empréstimo com o Grêmio. Segundo ele, o valor é de 5 milhões de euros (R$ 13 milhões). Desta forma, rechaçou que o atacante não tenha sua negociação fixada. Suas afirmações foram feitas no programa "Mesa Redonda".

"Fico surpreso. São os famosos zé manés do futebol [que disseram não haver multa fixada]. O Leandro tem passe fixado (não existe mais passe) assim como os outros jogadores do Grêmio. É um valor alto. Hoje, fora dos padrões do Palmeiras. (...) Até o final do ano, vamos encontrar uma solução. É jogador identificado com o clube. É um jogador que faz a diferença."

Em seguida, questionado, o cartola alviverde contou que o valor da multa era de 5 milhões de euros. Mais uma vez, Nobre voltou a defender a troca de Barcos pelo empréstimos de quatro jogadores do Grêmio. Deixou claro que a sua prioridade é a disputa da Série B, mesmo em relação a Libertadores.

"Daqui a pouco, não ia ter nem jogador para completar o banco de reservas. Tínhamos obrigação de ter elenco para disputar a Série B. Estou satisfeito com o Palmeiras ganhar a Libertadores. Estou satisfeitos com a raça. Mas tinha que reforçar o elenco", observou.

Lembrou que ainda pode vir um quinto jogador do Grêmio até o início da Série B. "Não existia essa pressa. Pode ser que venha mais um jogador", disse ele. Fez elogios ao atacante Marcelo Moreno, que estava na lista inicial e disse que ainda não o descartou. "Mas pode não ser a bola da vez", ressaltou ele, deixando claro que a negociação está mais fria.

A falta de dinheiro de Palmeiras é latente, como deixou claro Nobre. Ele afirmou que já antecipou todo o dinheiro de televisão que tinha para receber até o final do ano para poder sobreviver nestes primeiros meses. "Tínhamos 75% da receita do ano já comprometida", disse o cartola, contando que isso foi gasto por outras gestões.