Neymar encara 2º jejum de gols em 2013 e aumenta pressão por parceiro ideal

O atacante Neymar vive um ano longe do que está acostumado. Vaiado tanto com a camisa do Santos quanto com a da seleção brasileira, o craque santista ainda encara o segundo jejum de gols em 2013. A derrota para o Corinthians por 2 a 1 no último domingo, no Pacaembu, marcou o quinto jogo consecutivo do jogador sem balançar as redes.

O último gol de Neymar ocorreu na vitória sobre o Flamengo-PI por 2 a 0, no dia 17 de abril, na Vila Belmiro, pela Copa do Brasil. Depois disso, o atacante “passou em branco” nas partidas contra Penapolense, Palmeiras, Mogi Mirim, Joinville e Corinthians.

Em março deste ano, Neymar já quebrou um jejum de seis jogos sem balanças as redes, mais precisamente 575 minutos. Os jejuns de gols do craque, artilheiro do Santos nas últimas três temporadas, ainda aumenta a pressão pelo parceiro ideal do camisa 11 no ataque.

Em 2013, Muricy já testou quatro jogadores ao lado de Neymar no ataque, porém, nenhum deles o convenceu. André, que entrou no segundo tempo do clássico, lidera a lista de oportunidades, com 19 jogos. Miralles atuou 12 vezes, enquanto Giva e Patito Rodrígues vestiram a camisa do Santos em dez partidas.

“Precisamos melhorar com o que temos aí. Temos sempre essa dúvida sobre o parceiro do Neymar e tiramos (a dúvida) pelo mínimo, pois ninguém vai tão melhor. Mas não podemos desistir, vamos tentar até o último momento dentro daquilo que nós temos", afirmou o técnico Muricy Ramalho após a derrota no clássico para o Corinthians.

Após optar por Miralles como titular no primeiro jogo da final do Paulistão, contra o time de Parque São Jorge, Muricy dá indícios que pode optar pelo retorno de André. O treinador acredita que a presença do centroavante fortalece o Santos em relação às jogadas áreas.

O único gol da equipe santista no Pacaembu, marcado pelo zagueiro Durval, surgiu com André em campo e aconteceu em aproveitamento de bola cruzada pelo meia Felipe Anderson após cobrança de falta.

“Nosso jogo aéreo não é o ideal. Temos jogadores pequenos e acabamos sofrendo os gols de bola parada. A equipe é baixa, por isso também não levanta a bola. Não temos cabeceadores, não fazemos isso (cruzar bolas), a não ser quando o André fica um pouco lá no meio”, lamentou Muricy.