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Maurinho diz que só aceita oferta da Série A ou B e mantém forma no society

Lateral Maurinho nos tempos de Cruzeiro - Arquivo Folhapress
Lateral Maurinho nos tempos de Cruzeiro Imagem: Arquivo Folhapress

José Ricardo Leite

Do UOL, em São Paulo

30/05/2013 06h00

Um tricampeão brasileiro da Série A e com passagem pela seleção está parado à espera de propostas. Mas isso não significa que aceitará qualquer oferta. Tem que ser boa e segura. Este é a situação do lateral direito Maurinho, que aos 34 anos está parado em sua cidade natal, Fernandópolis, à espera de alguma ligação.

O defensor foi campeão brasileiro pelo Santos em 2002. No ano seguinte, ganhou novamente o título nacional, desta vez com o Cruzeiro. E ainda fez parte do elenco do São Paulo campeão do Nacional de 2006.

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Maurinho chegou a ter chance na seleção brasileira para a disputa da Copa das Confederações de 2003, na França, com o técnico Carlos Alberto Parreira. Sua última participação no futebol profissional foi em 2012. Jogou algumas partidas pelo clube de sua cidade, o Fernandópolis, pela quarta divisão do futebol Paulista. Agora, espera novas chances.

“Pelo que ando assistindo na TV, dá pra jogar ainda. Mas só se for uma boa proposta de campeonato bom, uma Série A ou B, um campeonato e time que tenham estrutura”, falou ao UOL Esporte.

“Pra ir em um lugar que não recebe, não compensa. Só se aparecer alguma coisa boa que compense. Não vou pegar um time que você chega lá e a estrutura não é boa. Aparecem às vezes algumas coisas que as pessoas prometem, e quando chega lá, a não cumprem. É melhor então esperar pra ver se aparece alguma coisa.”

O lateral chegou a voltar para o Cruzeiro em 2009. Depois disso, passou por Pelotas-RS, Uberaba-MG e Barueri, além do Fernandópolis. Ele se diz bem fisicamente por treinar todos os dias. Afirma que se encontra em condições de jogar logo assine contrato e que tem tentado manter o ritmo de jogo por meio de jogos em campos society na sua cidade.

MAURINHO JOGOU COPA DAS CONFEDERAÇÕES

  • Reuters

    O lateral disputou a Copa das Confederações de 2003, na França, e jogou contra EUA e Turquia

“Continuo treinando normalmente, todos os dias. Vou para o Fernandópolis e faço meus treinamentos. [Pra jogar] faltaria um pouco de ritmo de jogo, mas pego fácil. Estou bem fisicamente. Tem muitos campos de society e no final de semana eu apareço em alguns pra jogos para não ficar parado e pegar ritmo. Faço jogos em society no nível amador”, contou.

Diz sentir falta da adrenalina do esporte e crê que pode ajudar uma equipe não só com o futebol, mas também orientando mais jovens. “Posso contribuir com a experiência que adquiri nesse tempo. Em quase todos times que joguei conquistei títulos. Tenho experiência fora de campo, podendo ajudar os jogadores mais novos.”               

Mas caso não haja nenhuma proposta, já está preparado para a aposentadoria sem nenhum problema. O atleta diz que vive com dinheiro de aluguel de alguns imóveis e tem sociedade com a irmã, fisioterapeuta, de uma clínica na cidade natal.

“Eu praticamente parei já pelo tempo inativo. Enquanto não surge nada, eu vou tocando as minhas coisas aqui na cidade”, falou.