Topo

Revelação do Santos pede fim do apelido Gabigol e ameniza ordem de Dracena

Gabriel pede para bater pênalti contra o Grêmio, mas é vetado por Edu Dracena - Ivan Storti/Divulgação Santos FC
Gabriel pede para bater pênalti contra o Grêmio, mas é vetado por Edu Dracena Imagem: Ivan Storti/Divulgação Santos FC

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

03/06/2013 19h07

O atacante Gabriel, 16 anos, fez um apelo para não ser mais chamado de “Gabigol”, apelido que carrega desde as categorias de base do Santos. A revelação santista alega que gosta muito de seu nome e fez questão de dizer que não quer abandonar o apelido por temer uma possível pressão caso não balance as redes durante os jogos.

“Gabigol é um apelido que tinha na base, mas como profissional, quero ser chamado de Gabriel, gosto muito do meu nome. Não é por causa de cobrança porque não fiz gol, como já ouvi dizer, mas prefiro Gabriel”, afirmou o atacante.

Gabriel ainda minimizou a ordem que recebeu do zagueiro Edu Dracena durante o jogo contra o Grêmio no último sábado, na Vila Belmiro. Na ocasião, o capitão santista não permitiu que o jovem atacante cobrasse o pênalti a favor da equipe santista e ordenou que Willian José fizesse a cobrança.

Gabigol chegou a pedir a bola para bater o pênalti, mas ouviu um “não” de Dracena. Mesmo assim, evitou polemizar e disse que acatou normalmente a decisão do capitão santista.

“Eu tenho muita personalidade, queria bater, estava confiante, mas o Dracena preferiu o Willian. Aceitei numa boa, mas não senti a pressão, não pensei que perderia, estava confiante. Mas como ele mandou, comemorei depois com o Willian, é um grande menino. Ele fez o dele e agora vou atrás do meu”, disse.

Em relação ao apelido, Gabriel terá dificuldades para se livrar dele. Após o empate por 1 a 1 entre Santos e Grêmio, o técnico interino do clube, Claudinei Oliveira, o chamou de Gabigol quando foi explicar o desempenho do atleta na partida.

Os representantes do atleta e o próprio Gabriel fizeram lobby pelo apelido “Gabigol” nas categorias de base do Santos. O empresário do jogador, Wagner Ribeiro, divulgou uma marca de 600 gols do atacante na carreira para justificar o termo.

“Não é por acaso que o apelido dele é Gabigol. Ele já marcou 600 gols com a camisa do Santos. Desde que eu gerencio a carreira dele, eu o vi marcar gols em todas as categorias do Santos, somando futsal e campo. É um artilheiro nato”, afirmou Wagner Ribeiro.