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Bota sonha pegar Náutico no Maracanã e negocia contrato até fim de 2014

Clube se planeja para jogar no Maracanã no dia 20 de julho, pela 8ª rodada do Brasileiro - Júlio César Guimarães/UOL
Clube se planeja para jogar no Maracanã no dia 20 de julho, pela 8ª rodada do Brasileiro Imagem: Júlio César Guimarães/UOL

Rodrigo Paradella

Do UOL, no Rio de Janeiro

10/07/2013 13h30

O Fluminense fechou acordo nesta quarta-feira, e a diretoria do Botafogo segue o mesmo caminho para encerrar as negociações com o Consórcio Maracanã S.A. e mandar seus jogos no estádio. A intenção dos dirigentes é firmar acordo para utilização até o final de 2014, período em que o Engenhão permanecerá fechado para reforma em sua cobertura, com possibilidade de ampliação em caso de um atraso nas obras. O clube ainda sonha com a chance remota de mandar a partida com o Náutico, no dia 20 de julho, pela 8ª rodada do Brasileiro, no Maracanã.

O prazo para a definição do local do confronto com o time pernambucano vai até a noite desta quarta-feira. O Estatuto do Torcedor determina que o estádio seja anunciado até 10 dias antes da partida. A tendência é que o confronto aconteça em Volta Redonda, mas, em caso de avanço nas conversas com o Consórcio Maracanã S.A. nos próximos dias, o Botafogo espera que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) flexibilize a regra.

O clube tentaria um acordo com a CBF baseado no argumento de que a situação atual exige uma postura mais compreensiva da entidade. O certo é que o confronto com o Náutico acontecerá no estado do Rio de Janeiro. Além do Maracanã e do Raulino de Oliveira, o Moacyrzão, em Macaé, também é candidato, mas sem grandes possibilidades de triunfo.

Mesmo em caso de acerto com o Maracanã, o clube deve mandar jogos em Brasília, mas ainda negocia com os administradores do estádio por conta da situação já ruim do gramado, que poderia ser ainda mais prejudicada por um excesso de partidas.

Se o tempo de contrato está definido, restam alguns detalhes para serem acertados entre o Botafogo e o Consórcio Maracanã S.A.. A questão da divisão da arrecadação é a principal delas. Além da bilheteria, as duas partes conversam sobre o destino das receitas de estacionamento, bares e camarotes, por exemplo. A quantidade mínima de jogos também não está certa ainda.

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  • Erica Ramalho/Governo do Rio de Janeiro