Ídolo da seleção do Equador morre de infarto aos 27 anos
O atacante e ídolo da seleção do Equador, Christian ‘Chucho’ Benítez, morreu nesta segunda-feira em decorrência de infarto. Ele tinha 27 anos e estava atuando no futebol do Catar. A informação da morte do atleta foi anunciada por seu representante José Chamorro ao canal público equatoriano Gama TV.
“Chucho” Benítez esteve em campo um dia antes de morrer, em sua estreia pelo Al-Jaish, com quem havia acertado contrato havia três semanas. Ele atuou na vitória por 2 a 0 contra o Qatar Sports Clube. Horas depois da partida, ele acusou fortes dores abdominais e foi levado pela mulher a um hospital em Doha, onde sofreu a parada cardíaca.
Benítez apresentou trauma no abdomen (peritonite), possivelmente uma perfuração, cuja causa ainda é desconhecida.
O sogro de Benítez, Cléver Chalá, disse que o jogador não foi atendido prontamente no hospital quando deu entrada com fortes dores abdominais.
“Ao chegar ao hospital eles não atenderam rápido porque o médico não estava”, disse à rádio equatoriana La Red.
O Al-Jaish informou em nota oficial que o equatoriano atuou normalmente em campo no domingo, não apresentando qualquer problema de saúde. O clube lamentou o ocorrido.
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Pela seleção equatoriana, Benítez atuou de 2006 a 2013, inclusive na Copa-2006, na Alemanha. Ele figura entre os maiores artilheiros da história do selecionado equatoriano. O jogador é um dos responsáveis pelo bom momento do país nas eliminatórias para a Copa do Mundo no Brasil. O Equador está na zona de classificação para o Mundial, em terceiro lugar.
Uma grande tragédia que golpeou a todos. Ele era uma pessoa muito agradável e que tinha grandes perspectivas na carreira. Benítez era jovem, goleador da seleção do Equador, amigo e um grande campeão
O atleta enfrentou o Brasil em jogos em 2009 e 2011. No primeiro duelo contra o time brasileiro, o Equador ficou no empate por 1 a 1, em duelo válido pelas eliminatórias da Copa do Mundo, jogo realizado no Equador.
Benítez também esteve no Brasil 4 x 2 Equador, pela Copa América de 2011, no Paraguai. Ele não fez gol em nenhum dos dois jogos.
Sua carreira profissional começou em 2004, no El Nacional. No México, o atacante defendeu o Santos Laguna e América.
O jogador atuou também no Birmingham, da Inglaterra, de 2009 a 2010, mas sua passagem foi pouco produtiva. O clube inglês anunciou que homenageará o atleta antes da partida contra o Watford, sábado.
Após fraca atuação no Birmingham, Benítez retornou ao México para jogar no América. Lá ele se tornou ídolo, sendo goleador do time durante três temporadas. Em alta no México, ele acertou transferência para o Catar em junho por 11 milhões de euros.
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