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Palmeiras se desfaz de 60% do elenco rebaixado e embala na Série B do Brasileiro

Barcos foi o principal nome que deixou o Palmeiras após o rebaixamento - Fernando Donasci/UOL
Barcos foi o principal nome que deixou o Palmeiras após o rebaixamento Imagem: Fernando Donasci/UOL

Do UOL, em São Paulo

14/08/2013 10h00

Cerca de 60% do elenco rebaixado do Palmeiras não está mais no clube. Gradualmente, a nova gestão do presidente Paulo Nobre fez uma “limpeza” no grupo. Dos 40 atletas que caíram para a Série B do Campeonato Brasileiro no ano passado, 24 já saíram do clube alviverde, seja por negociação definitiva, empréstimo e até jovens promovidos que retornaram às categorias de base.

Juninho, Barcos, Maurício Ramos, Artur, Obina, Mazinho, Maikon Leite, João Vítor, Luan, Marcos Assunção, Leandro Amaro, Corrêa, Daniel Carvalho, Thiago Heleno, Betinho, João Denoni, Tiago Real, Patrik, Román, Cicinho, Patrik Vieira, Leandro, Deola, Diego Souza, Índio e João Artur deixaram a equipe nestas circunstâncias.

Dentre os jogadores que estavam no grupo rebaixado, apenas quatro seguem como titulares: o lateral esquerdo Juninho, o zagueiro Henrique e os meias Valdivia e Wesley. Os três últimos, inclusive, representam os maiores gastos da folha salarial do time, sendo que uma das principais preocupações de Nobre é reduzir custos.

Quando assumiu a direção do Palmeiras, Paulo Nobre descartou que iria fazer uma faxina no elenco, fosse por qualidade técnica ou por altos salários. Porém, aos poucos, o grupo foi sendo completamente reformulado, inclusive com a chegada de novos atletas. O mais recente deles foi o atacante Alan Kardec, por empréstimo até o final do ano.

Além disso, o Palmeiras pode perder um de seus principais jogadores nos próximos dias e aumentar essa porcentagem. O meia Wesley interessa ao Atlético-MG. “Para qualquer jogador que receba uma proposta muito boa para ele e para o clube e que seja interesse do clube,
ótimo. Se não vier, ele fará o trabalho dele aqui”, afirmou à rádio CBN o diretor executivo do clube, José Carlos Brunoro.

Um dos problemas para a permanência de Wesley é o alto salário do jogador. O Palmeiras tenta desde o início de 2013 diminuir ao máximo a folha salarial, por isso negociou jogadores mais rodados.

Wesley chegou ao Palmeiras em 2012, mas se machucou logo em seguida. Ele recebe cerca de R$ 350 mil mensais, e o alto salário é um dos motivos para o clube alviverde cogitar negociar o meio-campista com o Atlético-MG.

Com a reformulação, o Palmeiras embalou na Série B do Brasileirão. Com 37 pontos conquistados, o time está isolado na liderança da competição. Com a vitória em cima do Joinville nesta terça-feira, os comandados de Gilson Kleina não sabem o que é uma derrota há dez jogos. Foram nove vitórias e um empate nesse período. O último revés foi contra o Sport, no início de junho.