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Presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio é internado para exames

Juvenal Juvêncio está no terceiro mandado à frente do São Paulo e sairá em abril de 2014 - Leandro Moraes/UOL
Juvenal Juvêncio está no terceiro mandado à frente do São Paulo e sairá em abril de 2014 Imagem: Leandro Moraes/UOL

Guilherme Palenzuela

Do UOL, em São Paulo*

22/08/2013 19h18

Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo, foi internado na manhã desta quinta-feira no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O dirigente foi fazer exames de rotina pela manhã, mas precisou ser internado por orientações médicas por um quadro de estresse, segundo pessoas próximas a ele. A previsão de alta é para esta sexta-feira.

O São Paulo se manifestou de forma oficial após a publicação da notícia. Segundo o clube, a internação deve-se apenas a exames de rotina realizados pelo presidente. 

"O Presidente do São Paulo Futebol Clube, Juvenal Juvêncio, internou-se nesta quinta-feira (22) para a realização de exames de rotina no Hospital Sírio Libanês, na cidade de São Paulo. Juvenal Juvêncio deve retomar as suas atividades normais à frente do São Paulo Futebol Clube nesta sexta-feira (23)", diz a nota.

Juvenal Juvêncio viajou para sua fazenda no início desta semana, e voltou na última quarta-feira à capital paulista, para nomear Leonardo Serafim dos Anjos como novo diretor jurídico do clube após a saída de Kalil Rocha Abdalla - agora candidato à presidência pela oposição.

O presidente está em seu terceiro mandato à frente do clube paulista e deixará o cargo em abril de 2014, quando haverá eleição para definir seu sucessor. Juvenal assumiu a presidência do São Paulo em 1988, ficou até 1990, e voltou em 2006. Desde então, conseguiu aprovar duas modificações no estatuto. A primeira aumentou o tempo de mandato presidencial de dois para três anos, enquanto a segunda permitiu a segunda reeleição.

Kalil Rocha Abdalla, diretor jurídico do São Paulo até o começo desta semana, entregou na terça-feira sua carta de renúncia e concorrerá à presidência na chapa da oposição. 

A decisão marca uma reviravolta na corrida eleitoral no Morumbi. Marco Aurélio Cunha, até então candidato de oposição, deve deixar de concorrer para apoiar Kalil, que se apresenta como candidato de consenso. Caso o ex-diretor seja eleito, Cunha será vice-presidente de futebol. Eles trabalharam juntos desde a gestão do ex-presidente Marcelo Portugal Gouvêa, até o fim de 2010, quando Cunha deixou o posto de superintendente de futebol.

O lançamento do ex-diretor jurídico surpreendeu o presidente Juvenal Juvêncio e seus aliados no São Paulo. Além da surpresa, os membros da situação que coordenam a campanha de sucessão admitem que poderão perder votos com a manobra. 

*Atualizada às 20h29