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Ibrahimovic dispara contra Guardiola outra vez: "não é homem"

Passagem de Ibra no Barcelona foi conturbada e não correspondeu a expectativa que foi criada - AP/Manu Fernandez
Passagem de Ibra no Barcelona foi conturbada e não correspondeu a expectativa que foi criada Imagem: AP/Manu Fernandez

Do UOL, em São Paulo

01/09/2013 08h28

Zlatan Ibrahimovic ainda não esqueceu o técnico Pep Guardiola. O atacante sueco do Paris Saint-Germain aponta o treinador como culpado por seu fracasso no Barcelona e neste domingo, em entrevista para o jornal inglês The Times, voltou a lembrar do desafeto, que já havia sido criticado durante antes, em sua biografia.

"Toda vez que eu entrava na sala de café, ele saia. Quando ele passava por mim no corredor, olhava para baixo. Ele não é homem. Pode ser o melhor treinador do mundo, mas eu não me importo. Um dia, eu explodi com ele no vestiário. Mesmo assim, ele não falava comigo", contou o camisa 9 do Barcelona na temporada 2009-2010.

Artilheiro do PSG na campanha do título francês na última temporada, Ibra disse que Guardiola não sabia lidar com sua personalidade autêntica de ser.

"Nos meus primeiros dias, o Guardiola me disse que no Barcelona os jogadores não dirigem carros velozes, que eles mantêm um perfil mais discreto. Ele queria que eu pensasse em mim como apenas um cara comum. Mas eu sou Zlatan:. Gosto de ser diferente, de ser um original", afirmou o marrento atacante. "Guardiola não sabia lidar com isso", completou.

Em sua autobiografia, lançada em 2011, Ibrahimovic já havia criticado o treinador espanhol, que atualmente comanda o Bayern de Munique, da Alemanha, e revelado uma briga entre eles. "Guardiola não tem culhões. E provavelmente coisas piores que isso. Eu ficava completamente louco. Se fosse ele, teria ficado com medo", escreveu no livro "Jag är Zlatan Ibrahimovic" (em português "Eu sou Zlatan Ibrahimovic").
 
Em sua entrevista mais recente, sobrou até para Messi e Iniesta: Ibra rotulou a dupla como sendo demasiadamente passivos perante as excentricidades do comandante espanhol.
 
"Não me entendam mal. Eu gosto de Messi e Iniesta. O que eles fazem com a bola é inacreditável. Mas eles são muito sensíveis, muito quietos. Eles sempre faziam exatamente o que diziam para eles fazerem e nunca contestaram nada", reclamou.