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Valdivia terá preço camarada em camarote de novo estádio do Palmeiras

Modelo de camarote no novo estádio do Palmeiras - Mauricio Duarte/UOL
Modelo de camarote no novo estádio do Palmeiras Imagem: Mauricio Duarte/UOL

Mauricio Duarte

Do UOL, em São Paulo

13/09/2013 06h00

A construtora do novo estádio do Palmeiras fará um preço especial para que o meia Valdivia compre um dos camarotes no campo do Palmeiras, a Arena Palestra. De acordo com Rogério Dezembro, diretor de novos negócios da WTorre e responsável pelo estádio, o chileno já manifestou o desejo de adquirir a propriedade e terá um desconto exclusivo. “Vamos dar uma condição de preço especial, ele está negociando com o Palmeiras”, disse.

Sem citar nomes, Dezembro afirmou que alguns ex-jogadores também já entraram em contato para saber os preços. Porém, 99% dos camarotes são vendidos para empresas, que os usam como ferramenta de relacionamento. Ele afirmou que quase metade das instalações já estão negociadas. “É um número muito acima do imaginado para essa fase da obra”, comemorou.

Haverá um anel inteiro do estádio só para os camarotes, que podem comportar 12,15,18 e 21 pessoas. A compra de um deles vale por um período de três a cinco anos, dependendo do tamanho e da localização. Ao todo, são 180 camarotes espalhados pela Arena. É uma das maiores esperanças do clube e da construtora para angariar receita em 2014.

Até o momento, 67% das obras já estão concluídas. Dezembro, no entanto, afirmou que o cronograma de uma obra sempre corre risco de atraso. "Risco em obra sempre existe, mas estamos trabalhando com uma margem boa", afirmou.

De acordo com a projeção da construtora, o estádio estará concluído no final de janeiro. A partir daí, é preciso solicitar a vistoria dos bombeiros e o Habite-se para regularizar a situação com a Prefeitura. Calcula-se que, com isso, o estádio deva estar realmente pronto para receber eventos em março.

A Arena acabará com um valor que vai beirar os R$ 500 milhões, superando em R$ 200 milhões a conta inicial, que chegou a ser de R$ 300 milhões e, até o início desta temporada, estava estimada em R$ 350 milhões. A previsão inicial de término da obra também acabou não cumprida, já que o estádio seria entregue no segundo semestre de 2013.

A Allianz pagou R$ 300 milhões para dar o nome ao estádio palmeirense por 20 anos. A tendência é que esse vínculo seja renovado por mais 10 anos, que é o prazo que a WTorre terá controle da casa alviverde

Vista dos camarotes centrais do novo estádio do Palmeiras