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Corinthians se reúne com Caixa e deve renovar patrocínio para 2014

Danilo, Romarinho e Zizao no lançamento da parceria entre o Corinthians e a Caixa, no ano passado - WILLIAM VOLCOV/BRAZIL PHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Danilo, Romarinho e Zizao no lançamento da parceria entre o Corinthians e a Caixa, no ano passado Imagem: WILLIAM VOLCOV/BRAZIL PHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Gustavo Franceschini

Do UOL, em São Paulo

05/10/2013 06h00

O Corinthians deve seguir estampando o logotipo da Caixa em sua camisa na próxima temporada. Apesar do direito de preferência do banco para a renovação ter se encerrado, as partes já se reuniram e sinalizaram que pretendem prosseguir com a parceria em 2014.

O encontro ocorreu na semana passada, em Brasília. Nele, dirigentes alvinegros e a cúpula do banco demonstraram interesse em uma renovação, que deve ser assinada nas próximas semanas.

Pelo contrato atual, a Caixa teria direito de preferência para a renovação apenas até o fim de setembro. Na prática, isso significa que até essa data ela teria a primazia de igualar a proposta de um eventual concorrente.

A expiração do direito não deve impedir um acerto, já que as duas partes estão satisfeitas com o resultado do primeiro acordo, fechado em novembro do ano passado. Ao fim do compromisso, a Caixa terá pago ao Corinthians R$ 31 milhões. Em 2014, o valor deve sofrer um reajuste, ainda não divulgado.

Uma eventual venda dos naming rights do Itaquerão não alteraria a relação do clube com a Caixa. O Corinthians quer R$ 405 milhões por 15 anos de patrocínio ao novo estádio, que será inaugurado em 2014. Embora a venda casada do espaço na camisa seja algo comum, como acontece com Arsenal e Emirates, por exemplo, a diretoria alvinegra não pretende repetir a experiência.

“Uma coisa não tem nada a ver com a outra. São propriedades diferentes”, resume Caio Campos, gerente de marketing do Corinthians. 

Neste ano, o contrato entre Caixa e Corinthians foi bastante noticiado na imprensa e chegou a ser interrompido por força judicial. No primeiro semestre, o advogado gaúcho Antonio Beiriz entrou com uma ação civil pública contra a parceria e conseguiu paralisar os pagamentos por três meses.