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COF dá carta branca a Nobre para resolver impasse do Palmeiras com a WTorre

Mauricio Duarte

Do UOL, em São Paulo

18/10/2013 14h08

O presidente Paulo Nobre se reuniu na quinta-feira com o COF (Conselho de Orientação e Fiscalização), órgão que controla os gastos do Palmeiras. O tema da reunião foi o novo estádio e o impasse que o clube vive com a construtora WTorre por causa da divisão das cadeiras que cada um vai negociar. O COF decidiu dar carta branca ao mandatário para que ele endureça as negociações e manifestou total apoio.

Em contato com o UOL Esporte, Alberto Strufaldi, presidente do COF, disse que Nobre explicou detalhes do contrato e também os motivos da confusão sobre as cadeiras. “Ele deve se reunir com a WTorre novamente em breve. Demos nosso voto de confiança. Discutimos algumas questões administrativas, mas a reunião foi mesmo para falar do estádio. Estamos felizes com o modo como as negociações estão sendo conduzidas”, afirmou.

A disputa se iniciou por divergência sobre o número de cadeiras que cada um vai negociar na Nova Arena, que detém 45 mil lugares. A WTorre alega ter o direito de comercializar todos, e pretende ter um número entre 22 mil e 35 mil. O Palmeiras só admite ceder 10 mil e quer ficar com o restante.

O estádio está previsto para ser inaugurado no primeiro semestre de 2014. Até o momento, cerca de 70% das obras já estão concluídas.

A Arena deverá custar no total R$ 500 milhões, superando em R$ 200 milhões a conta inicial, que chegou a ser de R$ 300 milhões e, até o início desta temporada, estava estimada em R$ 350 milhões. A previsão inicial de término da obra também acabou não cumprida, já que o estádio seria entregue no segundo semestre de 2013.

A Allianz pagou R$ 300 milhões para dar o nome ao estádio palmeirense por 20 anos. A tendência é que esse vínculo seja renovado por mais 10 anos, que é o prazo que a WTorre terá controle da casa alviverde.