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Com só 8 jogos completos, Valdivia culpa Kleina: 'Infelizmente ele me tira'

Valdivia diz que só não jogou mais jogos completos na temporada por opção de Kleina - Leonardo Soares/UOL
Valdivia diz que só não jogou mais jogos completos na temporada por opção de Kleina Imagem: Leonardo Soares/UOL

Vitor Pajaro

Do UOL, em São Paulo

31/10/2013 17h00

O meia Valdivia completou os 90 minutos de apenas oito jogos do Palmeiras na Série B do Campeonato Brasileiro. O jogador, no entanto, disse estar apto para atuar em todas as partidas daqui pra frente e culpou o técnico Gilson Kleina pelas substituições.

“A culpa não é minha se o treinador me tirou antes. Eu quero jogar os 90 minutos? Sim. Eu posso jogar? Sim. Mas tem o treinador que escolhe a melhor opção no momento do jogo, e que infelizmente me tira às vezes. Mas que dá pra jogar 90 dá”.

Até o momento, o Palmeiras realizou 62 jogos no ano. Valdivia participou apenas de 24 deles, ficando de fora nos 38 restantes. Destes 24, só jogou os noventa minutos em sete. Nos outros 16, ou foi substituído ou entrou no decorrer da partida.

“Não tem essa que é pra jogar ou outra não. Minha volta foi contra o Ceará e eu fiquei treinando pra jogar 90 minutos. Mais fui lá, joguei, depois seleção. Fisicamente estou bem”.

Dos 24 jogos em que atuou, foram 14 vitórias, sete empates e apenas três derrotas. Uma foi para a Penapolense, no Campeonato Paulista, por 3 a 2 e ele entrou no decorrer da partida. A outra foi para o Libertad, por 1 a 0, na Libertadores. Ele também entrou no intervalo. A última foi para o Tigre, também pela Libertadores, em março.

A maior ausência do jogador foi de 20 partidas. Ele ficou afastado desde a reta final do Campeonato Paulista até a sétima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro por conta de uma grave lesão na coxa. A maior sequência em campo este ano foi de seis partidas consecutivas, já durante a competição nacional.

“Comprometido sempre estive. Da outra vez perguntaram se tinha privilégios. Nunca tive. Sempre chego no horário, sempre estou aqui. Quando tem DM estou aqui e com o tempo você percebe que a grande diferença que tive nesse ano. Todas as vezes que machuquei tive tempo necessário. O Gilson fez também que esse tempo fosse respeitado. Foi um pouco de tudo”, disse o jogador.