Palmeiras quer transformar "sangue na veia" em marca do clube
"Aqui é sangue na veia!", gritou o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, após a vitória contra o Libertad em abril deste ano, que valeu ao clube a classificação às oitavas da Libertadores. Os meses passaram, e agora a expressão, quase um desabafo, vai virar marca do clube, que já entrou com processo administrativo no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual) pedindo o registro da expressão “sangue na veia” para uso comercial em quatro categorias de produtos.
O INPI é a autarquia do ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior que analisa e concede direito a exclusividade sobre marcas. O Palmeiras solicitou o registro no dia 15 de maio deste ano para quatro modalidades de produtos, incluindo vestimentas e adesivos. Os pedidos estão em análise pelo INPI.
“A partir da publicação do pedido na revista do instituto, contasse 60 dias para o pedido de oposição. Alguém que tenha uma marca parecida e queria contestar, pode fazer isso”, explica o advogado Luiz Fernando Mattos, especialista em propriedade intelectual.
Mattos acredita que, caso não haja contestação, o Palmeiras não terá problema para conseguir a exclusividade sobre a marca. “Mesmo assim, depois da primeira fase de análise, que já passou, o clube já pode usar a marca”, informa.
Procurado, o Palmeiras afirmou via assessoria de imprensa que não falaria sobre o assunto.
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