"Espião" do Atlético-MG pede respeito ao Raja "tem de ralar para ganhar"

Responsável por “espionar” a partida entre Raja Casablanca e Monterrey, no último sábado, em Agadir, no Marrocos, em que deu a classificação para o time da casa, o auxiliar técnico do Atlético-MG Cuquinha pediu atenção para o clube marroquino e reconheceu, “se não ralar não ganha”.

“Uma boa equipe, a partir do momento que ganha dois jogos no mata-mata, um no final, ouro na prorrogação, tem de ser respeitado”, analisou Cuquinha, em entrevista à Rádio Itatiaia.

Irmão e auxiliar de Cuca, Cuquinha assistiu ao jogo das quartas de final e fez um relatório sobre o Raja Casablanca, para que a comissão técnica possa estudar o adversário e passar informações para os jogadores.

“De excepcional não, mas é um time bom, compacto, bem arrumado, goleiro é mais experiente, o número cinco, o capitão do time, é o Pelé daqui, querido, respeitado. Um dos volantes é de muita qualidade, é uma equipe respeitada e se não ralar não vai ganhar não”, observou Cuquinha.

O auxiliar técnico mostrou certa preocupação com o adversário, que atuará ao lado do seu torcedor, nesta quarta-feira e destaca a necessidade do Atlético fazer mais do que o “feijão com arroz” proposto pelo técnico Cuca. “Tem de colocar uma farinha para ficar melhor ainda”, brincou Cuquinha.

“Em um todo, tem de se empenhar muito, do nada não vai ganhar, se não nos empenharmos não vai ganhar, temos de fazer algo diferente para poder surpreender e ganhar”, acrescentou o auxiliar técnico atleticano.