Oposição do São Paulo boicota reunião e barra contrato do novo Morumbi
O grupo de oposição do São Paulo, aliado ao candidato à presidência Kalil Rocha Abdalla, não compareceu à reunião do conselho deliberativo na qual seria votada a aprovação do contrato das obras de modernização do Morumbi, e barrou a votação. Como não houve quórum mínimo de 177 conselheiros (75% do conselho), a votação não foi aberta. Os oposicionistas foram ao salão nobre do Morumbi, mas ficaram do lado de fora e não entraram na reunião.
Cerca de 60 aliados à oposição ficaram do lado de fora do salão nobre, segundo membros do grupo - aliado de Juvenal Juvêncio, o vice-presidente de comunicações e marketing, Julio Casares, afirma que o número não passou de 29. O candidato Kalil Rocha Abdalla conversou com membros da diretoria e pediu para que seja marcada uma reunião explicativa antes da votação.
A primeira chamada do conselho contou com apenas 125 conselheiros. Sem a votação, a diretoria do São Paulo teme que a aprovação na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) atrase ainda mais. O projeto, anunciado no fim de 2011, não saiu do papel até hoje.
Os oposicionistas já ameaçavam o boicote e alegavam que não puderam ver detalhes do contrato antes de votar pela aprovação. A CVM não permite que o contrato completo seja aberto. A diretoria colocou à mostra apenas extratos do contrato, além do parecer de dois escritórios de advocacia, e se colocou à disposição para responder todas as perguntas, conforme disse o assessor da presidência e responsável pelo assunto, José Francisco Manssur, ao blogueiro Vitor Birner.
Agora os oposicionistas pedem para que seja marcada uma reunião explicativa, apresentando-se os extratos do contrato, antes da votação. Os aliados de Abdalla e do ex-superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha não querem votar no mesmo dia em que serão apresentados ao projeto.
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