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Mediador do Palmeiras prefere agenda cheia por tempo indeterminado

11.09.2013- Vista dos camarotes centrais do novo estádio do Palmeiras - Mauricio Duarte/UOL
11.09.2013- Vista dos camarotes centrais do novo estádio do Palmeiras Imagem: Mauricio Duarte/UOL

Mauricio Duarte

Do UOL, em São Paulo

05/02/2014 10h00

O advogado Kazuo Watanabe reforçou a intenção do Palmeiras de evitar que o impasse com a WTorre sobre o novo estádio alviverde vá parar em um conselho de arbitragem. Ele é o mediador indicado pelo clube para tentar solucionar o conflito com a construtora. “Faremos mais vinte reuniões se for necessário”, declarou ao UOL Esporte.

Kazuo disse que um encontro entre as partes, que era para acontecer no início deste mês, ainda não foi marcado. “Espero que ainda ocorra em fevereiro e que possamos resolver o quanto antes”, contou. A data para mais essa etapa da mediação ainda não foi definida por problemas de agenda, principalmente do presidente alviverde Paulo Nobre e de Walter Torre, dono da construtora.

Paralelamente, os advogados das partes estão conversando informalmente para costurar um acordo. Isso porque Nobre e Torre não davam o braço a torcer, tornando o trabalho dos mediadores bastante complicado. Embora não haja pressa, houve avanço no ponto de vista deles. 

Clube e construtora estão atravessando uma mediação sobre pontos conflitantes no contrato da obra. É a última tentativa amigável antes de o caso ir para a arbitragem, que tem o mesmo valor de uma decisão do Poder Judiciário. Palmeiras e WTorre vivem um dilema em várias questões. A principal deles é no que se refere à divisão dos direitos de comercialização das cadeiras e da receita proveniente delas. Caso não haja um entendimento, a questão será levada para o conselho de arbitragem.

A Arena deverá custar no total R$ 500 milhões, superando em R$ 200 milhões a conta inicial. Até o início deste ano, a conta já estava estimada em R$ 350 milhões. A previsão inicial de término da obra também não foi cumprida, já que o estádio deveria ter sido entregue no segundo semestre de 2013. Agora, está prevista para junho deste ano.

A seguradora Allianz pagou R$ 300 milhões para dar o nome ao estádio palmeirense por 20 anos. A tendência é que esse vínculo seja renovado por mais 10 anos, que é o prazo que a WTorre terá controle da casa alviverde. O estádio terá capacidade para até 45 mil torcedores em dias de jogos, e até 55 mil pessoas em eventos e shows.

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