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Galvão tenta evitar assunto tapetão, mas Lusa faz protesto tímido em evento

Galvão Bueno foi mestre de cerimônia do evento - Sergio Zalis/Contigo/Divulgação
Galvão Bueno foi mestre de cerimônia do evento Imagem: Sergio Zalis/Contigo/Divulgação

Rodrigo Mattos, Ricardo Perrone e Paulo Passos

Do UOL, em São Paulo

17/02/2014 22h54

Mestre de cerimônia de um evento que busca um futebol melhor, Galvão Bueno tentou evitar o assunto tapetão e o rebaixamento da Portuguesa no Brasileirão de 2013. No entanto, o tema não passou batido e foi lembrado por Ilídio Lico, presidente do clube paulista.

Ao chamar o dirigente da Portuguesa ao palco, Galvão Bueno falou sobre o momento difícil vivido pelo clube, mas sem aprofundar no tema. “Sei que você vive momentos de certa tristeza, mas também sei que torcedores são apaixonados”, falou o narrador.

No entanto, ao subir no palco, o presidente não perdeu a oportunidade de manifestar sua indignação com a situação. “Vocês todos sabem os problemas que a Portuguesa está enfrentando, nem preciso mencionar. Espero que os sócios-torcedores sejam respeitados assim como também espero que o Estatuto do Torcedor seja respeitado”, afirmou.

Questionado pela reportagem do UOL Esporte se a citação ao estatuto durante sua fala havia sido um protesto, o dirigente deixou a possibilidade no ar. “Para quem entender, sim. Em um local fala tanto de torcedor, das vantagem, é bom lembrar que o estatuto do torcedor precisa ser respeitado

Idel Halfan, vice-presidente de marketing do Fluminense, também esteve presente no evento e comentou o momento que o time passou em 2013, quando se salvou do rebaixamento após o julgamento da Portuguesa. “Resultado do campo pode afetar desempenho do sócio-torcedor, mas o Fluminense passou por alguns apuros e mesmo assim conseguiu manter número de sócios, vivemos momento não tão feliz, mas agora estamos em mar de almirante”, disse.

Outra situação que marcou o evento foi uma frase dita por Galvão Bueno ao chamar o presidente do Santos, Odílio Rodrigues, ao palco e dizer que hoje ele não precisaria falar sobre nenhum contrato, fazendo alusão a polêmica sobre Neymar.