Após conflito com Nike e CBF, Palmeiras volta a vender camisa amarela

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e sua fornecedora de material esportivos, a Nike, podem não gostar, mas a Adidas, parceira do Palmeiras, voltará a comercializar a sua camisa comemorativa que leva as mesmas cores da seleção brasileira. O anúncio foi feito pela página da equipe no Facebook.

Com camisa verde e amarela, calção azul e meias brancas, o uniforme faz referência à vez em que os atletas do elenco palmeirense entraram em campo para representar o país diante do Uruguai na inauguração do Mineirão, em 1965. O traje tem o custo de R$ 249,90.

A evidente semelhança gerou insatisfação na Nike, que detém exclusividade sobre a camisa de jogo utilizada pelo Brasil.  O acordo entre a confederação e a empresa norte-americana prevê que a CBF deve zelar pelo respeito aos contratos de uso da marca da seleção.

Na ocasião, como o UOL Esporte mostrou, a confederação, por meio de seu vice-presidente Marco Polo Del Nero, que também é conselheiro do Palmeiras, entrou em contato com a diretoria do clube para revelar o problema e solicitar a suspensão das vendas da camisa amarela.

O detalhe é que alguns meses depois, a Nike lançou a camisa amarela, também em referência à seleção brasileira, para as equipes que patrocina. Corinthians, Santos, Coritiba, Internacional e Bahia foram os times no país que passaram a ter uniformes muito semelhantes ao lançado pelo Palmeiras alguns meses antes. 

A novidade palmeirense, usada em 26 de outubro, foi sucesso de vendas e teve seu lote rapidamente esgotado. Por causa da polêmica, time e Adidas chegaram a pensar em não vender mais o uniforme.