Corinthians e Sheik topam o acerto. Falta o Bota provar que não dará calote

Nota atualizada às 12h01

Emerson Sheik, Corinthians e Botafogo estão prestes a fechar contrato de transferência do atacante até o fim do ano para o clube carioca. O único ponto pendente é o receio do jogador e do time paulista de levarem calote do Botafogo.

Em entrevista nesta sexta-feira, no CT Joaquim Grava, o presidente do Corinthians, Mário Gobbi, informou que as partes envolvidas buscam uma garantia financeira do Botafogo para fechar o acordo.

O Botafogo enfrenta dificuldades financeiras e tem contas bloqueadas. O contrato será assinado tão logo haja uma garantia financeira para o negócio, destacou Gobbi.

“Ainda estamos em conversas. Há interesse dos clubes e do jogador. Portanto, das 3 partes envolvidas. Nas próximas horas deve ter um desfecho, seja positivo ou negativo. As coisas caminham bem”, disse o presidente corintiano.

O salário de R$ 500 mil do atacante no Corinthians serão mantidos no Botafogo. Os clubes dividiriam o valor na ida do atleta ao Botafogo (R$ 250 mil cada). Temendo que Emerson teme não receba a parte que cabe ao clube do Rio, o Corinthians estuda continuar pagando Emerson integralmente. Neste caso, o Botafogo pagaria diretamente ao clube paulista. Ou seja: se o Botafogo atrasar, Emerson não terá problemas.

Inicialmente, o atacante não havia demonstrado o desejo de deixar o Corinthians e, consequentemente, defender o Botafogo. A diretoria do clube carioca explicou ao empresário de Emerson Sheik que a crise financeira vivida é algo momentâneo e que tudo será resolvido com a volta ao Ato Trabalhista, o que deverá ocorrer neste mês, segundo o clube.

O Botafogo tem pressa para fechar a contratação por motivos técnicos. O clube tem até 48h antes do primeiro jogo das oitavas de final para inscrever o atleta na Libertadores. Porém, a diretoria quer que o jogador se apresente o quanto antes para ganhar entrosamento com seus novos companheiros.