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Prass projeta mais nove anos de carreira e ainda sonha com seleção

Do UOL, em São Paulo

08/04/2014 19h15

Em alta no Palmeiras, Fernando Prass não coloca os pés no chão para traçar objetivos para o futuro. Com 35 anos e sem nenhuma convocação recente para a seleção brasileira, o goleiro ainda sonha em defender o país no futuro.

Para isso, ele projeta uma carreira mais longa do que tem acontecido com seus companheiros de posição. O palmeirense quer atuar até os 44 anos, o que significa ainda ter a chance de estar na delegação verde e amarela em 2018 e 2022, nas duas próximas copas depois da deste ano, no Brasil.

“Todas as pessoas vivem de sonhos. Algumas metas, você alcança, outras não. Nada me impede de sonhar. Eu sonho em jogar até os 44 anos e, se estiver em alto nível, vou sonhar com seleção. Posso até estar com 44 anos até lá. Trabalho sempre firme para fazer o melhor no Palmeiras, sempre com o sonho de seleção”, disse o goleiro.

Contratado como reforço ainda na gestão passada, logo depois do rebaixamento para a Série B, em 2012, o goleiro afirmou que vive um de seus melhores momentos da carreira, assim como aconteceu em 2011, quando concorreu ao prêmio Bola de Prata, como um dos melhores do Brasileiro, defendendo o Vasco.

Ele credita a boa sequência que tem conseguido desde a equipe carioca até aqui à experiência que tem adquirido. Se espelhando em Taffarel, campeão do mundo de 1994, o dono da meta alviverde admite que a rodagem é fundamental para os arqueiros.

“Quando novo, eu chegava nas equipes e ouvia que eles queriam um goleiro mais experiente. Eu ficava indignado e sempre achei que estava pronto. Não vou dizer que hoje estou pronto, mas já vejo a importância da experiência para um goleiro. Temos que decidir muito rápido as coisas, não tem tempo como o jogador de linha. Se você passa por aquilo várias vezes, já sabe o que fazer”, completou.

Preparação para o Brasileiro

Nesta terça-feira, Prass ficou na sala de musculação ao lado dos outros goleiros fazendo trabalhos físicos. Alan Kardec e Juninho, que foram a campo pela primeira vez após lesões, França, Diogo, Wendel, Wesley e Bruno Oliveira, que estão se recuperando após deixarem o departamento médico, foram para o campo.

Valdivia, por sua vez, segue no plano diferenciado em relação ao elenco. Depois de trabalhar com o elenco na segunda-feira, nesta terça, ele ficou com um trabalho separado, fora dos gramados. Tudo para que ele esteja 100% na estreia da equipe no Campeonato Brasileiro, diante do Criciúma.