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Corinthians contratou um time inteiro em 2013. Hoje, só 4 estão em alta

Do UOL, em São Paulo

14/04/2014 06h00

Em 2013, o Corinthians não fez apenas a contratação mais cara de sua história. Além dos R$ 40 milhões gastos em Alexandre Pato, o clube ainda vestiu outros cerca de R$ 20 milhões ao longo da temporada e trouxe 11 reforços. Hoje, com Rodriguinho prestes a fechar com o Grêmio, só quatro ainda estão em alta internamente.

A lista dos sobreviventes do mercado de 2013 tem Gil e Cleber, que hoje formam a dupla titular de Mano Menezes; Renato Augusto, ainda uma aposta para o meio-campo; e Walter, segundo reserva de Cássio. Os demais, ou já foram negociados ou estão encostados, à espera de interessados.

Pato é o maior exemplo da mudança. O atacante chegou do Milan para ser a estrela de um ataque que já vinha de sucessos em sequência. Em um ano, decepcionou em campo, não agradou a torcida pela postura e foi trocado por Jadson, indo parar no São Paulo.

Antes dele, Maldonado havia sido o primeiro a sair. O volante recuperava-se de uma lesão quando foi contratado para suprir uma lacuna do elenco – a falta de substitutos para Ralf. O chileno não agradou e, depois de alguns meses, não teve seu contrato renovado.

Ibson, da mesma posição, saiu na sequência, no fim da janela para a Europa, para fechar com o Bologna, da Itália. Pedido de Tite, ele jogou bastante, mas nunca conseguiu resolver o problema de criação do meio-campo alvinegro. Quando o primeiro interessado surgiu, ele foi negociado de graça.

Diego Macedo foi último a sair da equipe. Contratado por ocasião no segundo semestre, o lateral que veio do Bragantino mostrou muitas deficiências na marcação e não teve seu contrato de empréstimo renovado após o fim do Campeonato Paulista.

Agora é a vez de Rodriguinho. O meia chegou do América-MG por R$ 4 milhões e decepcionou, mesmo tendo recebido boas chances de Mano Menezes. A postura no dia-a-dia também não agradou e ele foi colocado à disposição para empréstimo. No fim de semana, o Grêmio recebeu sinal verde para negociar com o atleta.

Os dois que completam a lista são Jocinei e Wanderson, contratados de pequenos clubes do interior para inchar o elenco. O primeiro é volante, mas só teve oportunidades na lateral esquerda, sem nunca agradar.

Wanderson vive situação ainda pior. Logo após fechar, o zagueiro teve uma lesão e demorou meses para ser sequer apresentado – acabou vestindo a camisa só neste ano. Hoje, é a quinta opção de Mano Menezes para a defesa e, assim como Jocinei, está encostado no elenco.