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Família de jogador morto na França fica com lembrança de 'amigo de todos'

Mauricio Alves atuava pelo Boulogne, clube da 3ª divisão francesa - Reprodução/Facebook
Mauricio Alves atuava pelo Boulogne, clube da 3ª divisão francesa Imagem: Reprodução/Facebook

Bruno Thadeu

Do UOL, em São Paulo

14/04/2014 11h01

A família de Mauricio Alves tenta se recompor após a tragédia ocorrida no sábado. O atacante morreu em acidente de carro na França. Em contato com o UOL Esporte, parentes e amigos descrevem Mauricio como uma pessoa amiga de todos, brincalhona e que vivia período feliz no futebol.

Revelado pelo Fluminense, Maurício atuava pelo Boulogne, time da 3ª divisão da França.

“O Maurício era um cara muito família e que estava muito feliz. Ele era um cara batalhador, corria atrás de seus objetivos. Infelizmente aconteceu isso...”, lamentou Victor Peruchi, irmão de Maurício.

A mãe do atleta, Manoelita, ressaltou o apoio de jogadores e amigos com mensagens de solidariedade. 

“Meu filho não tinha inimigos e fazia questão de reunir os amigos quando voltava para a nossa cidade. A dor é imensa, mas essas mensagens trazem um pouco de conforto”.

Moradores da pequena cidade de Montanha/ES, os familiares aguardam o transporte do corpo ao Brasil. Um advogado contratado pela família está no Rio de Janeiro para tratar os trâmites legais junto à embaixada da França.

Maurício será enterrado em Montanha. Ainda não há data definida para o velório e enterro.

Com passagens pelo Figueirense e Fluminense na base, Maurício defendeu no profissional o Fluminense, Avaí, Villarreal e Boulogne.

Segundo o jornal Courier Picard, o carro em que ele estava atingiu a parte traseira de um trailer de forma violenta. O atacante não resistiu aos ferimentos e morreu na hora. Mauricio não era o condutor do veículo, que tinha outros dois ocupantes. Um deles está em estado grave, segundo o periódico francês.

Ex-companheiro de Mauricio no clube catarinense, o meia Marquinhos também lamentou a morte do jogador e relembrou os tempos em que atuaram juntos no time catarinense, em 2011.

"Era um atacante de perna esquerda, bom jogador. Ele fez bons jogos, mas não teve sequência. Ele nos ajudou bastante. Rápido, magrinho e canhoto", disse.