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'Primeiro passo na Série B é não cair', admite técnico do Vila Nova-GO

Sidney Moraes admite que o primeiro objetivo do Vila Nova-GO é evitar a queda - Divulgação / Site oficial do Vila Nova-GO
Sidney Moraes admite que o primeiro objetivo do Vila Nova-GO é evitar a queda Imagem: Divulgação / Site oficial do Vila Nova-GO

Do UOL, em São Paulo

16/04/2014 11h45

Depois de um surpreendente rebaixamento no Campeonato Goiano, o Vila Nova-GO inicia nesta sexta-feira, diante do Luverdense, sua trajetória na Série B do Brasileiro. E o clube sabe qual o primeiro passo na competição: evitar um retorno à Série C.

“Eu sou muito claro e acho que a coisas devem ser bem claras. Então, primeiro, temos de ter humildade e pés no chão. O desafio é grande. Quando fui contratado, a gente conversou bastante, sabia que era muito difícil o Vila sair do rebaixamento. O primeiro passo é não ser rebaixado na Série B. Acho que é muito pouco dizer isso para o torcedor do Vila. Todos almejamos coisas melhores e a tradição do Vila é muito grande, mas estamos vindo de um momento adverso [queda no Goiano]”, disse o técnico Sidney Moraes à rádio 730.

“Eu, mais do que ninguém, quero subir. No ano passado, eu bati na trave [com o Icasa], mas eu não posso dar um passo maior do que a perna, não posso querer dar um passo grande porque depois eu posso cair no caminho. Tenho que caminhar degrau por degrau, é ser simples, objetivo”, acrescentou o comandante.

Na visão de Sidney Moraes, o Vila Nova está muito atrás de outros adversário que possuem orçamento bem superior ao do clube goiano. Para ele, Vasco já tem uma vaga assegurada para retornar à elite nacional. Ceará, América-MG e Joinville também estão entre os favoritos para terminar a competição no G-4.

“Se for pelo financeiro e pelo lado de elenco, o Ceará está muito à frente. É um time que gasta, só de atacante tem Magno Alves, Bill, Tadeu, Assisinho, e qualquer um que você pegar e jogar para cima, joga em qualquer time da Série B. O Joinville é sempre forte, paga bem os jogadores e é difícil jogar lá. O América-MG tem estrutura, tem time e dinheiro pra contratar. Falamos de time que tem folha salarial de R$600 mil à R$1 milhão, e nós trabalhamos com R$300 mil. É desproporcional”, finalizou.