Marcos diz que São Paulo não foi antiético e minimiza opção de Kardec
O ex-goleiro Marcos não fez coro ao discurso do presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, e afirmou que o São Paulo agiu dentro dos limites profissionais para a contratação do atacante Alan Kardec. O ídolo palmeirense destacou que a diretoria alviverde também agiu corretamente ao evitar “loucuras financeiras” para a renovação do vínculo do jogador com o clube.
“Acho que ninguém fez errado. O São Paulo não cometeu nenhum erro, e o Paulo [Nobre] não quer fazer loucuras. Não adianta o Palmeiras oferecer muito mais e jogar a responsabilidade para outro presidente, porque o clube já teve problemas em pagar jogadores desta forma”, disse Marcos.
O ex-goleiro afirmou compreender a repercussão de perda de um jogador para um rival. “Lógico que às vezes isso desagrada ao torcedor, mas só o tempo vai dizer se isso foi o certo”, disse Marcos.
Ele também defendeu a postura de Kardec na negociação, destacando que o atacante buscou, como profissional, a melhor opção financeira. “Não pode rotular o Kardec como mercenário, ele é um cara gente boa, bom de grupo. Foi uma negociação normal, mas também não vou desejar boa sorte ao Kardec”, concluiu, aos risos, o ex-jogador.
Indagado sobre as declarações do presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, que disse que o Palmeiras “se apequenou” no caso de Kardec, o pentacampeão mundial evitou rebater as críticas. “Foi uma declaração infeliz. Eu já dei muitas declarações infelizes. O Palmeiras é um clube grande”, destacou Marcos, durante evento em homenagem aos brasileiros campeões mundiais com a seleção.
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