Advogado da Portuguesa questiona Fluminense não ser penalizado pelo STJD
Tão logo se encerrou o julgamento da Portuguesa, nesta quarta-feira, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro, o advogado do clube, José Luiz Ferreira de Almeida, fez questão de ressaltar que o Fluminense, também envolvido em toda a polêmica do Campeonato Brasileiro do ano passado, deveria também ter sido penalizado pelo órgão.
“Foi levantada uma situação pela defesa da Portuguesa que é gritantemente fundamental para a análise desse caso. Por qual motivo o Fluminense não foi penalizado se ele se beneficiou de uma ação de terceiros? Uma não, duas. Ninguém citou isso. A Portuguesa foi penalizada e o Fluminense, não. A Procuradoria nem tentou qualquer tipo de acusação”, alegou.
Na pontuação final do Brasileirão de 2013, o Fluminense terminou rebaixado, mas com a escalação irregular do meia Héverton, da Portuguesa, o Tricolor se livrou da queda e quem foi parar na Série B foi a Lusa.
No julgamento desta quarta, porém, o que estava em jogo era o abandono de campo da Lusa na partida contra o Joinville, na estreia no Brasileirão da Série B de 2014, na Arena Joinville (SC), por conta de uma liminar obtida por um torcedor na Justiça comum.
José Luiz Ferreira de Almeida destacou também que, até o momento, o clube só irá recorrer da punição ao técnico Argel Fucks, que pegou quatro jogos de suspensão. O advogado, no entanto, ressaltou que a Portuguesa poderá reaver a questão das multas (R$ 50 mil para o clube, R$ 80 mil para Marcos Rogério Lico e R$ 100 mil para o presidente José Ilídio Lico).
“Respeitamos a decisão e agora vamos recorrer a punição ao treinador . Com relação as outras, como são pessoas, ainda iremos nos reunir para definir o que tem de ser feito, mas eu entendo que se deve recorrer, principalmente pelo valor das multas”, disse.
Além das quantias a serem pagas e do gancho ao treinador, o STJD decretou dar os três pontos da partida para o adversário, no caso, o Joinville. O placar ficou estabelecido em 3 a 0 para os catarinenses , Ilídio Lico pegou uma suspensão de 240 dias assim como seu filho Marcos Rogério.
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