Bélgica adota filosofia do 'pior já passou' e quer encantar no segundo jogo

O pior já passou e agora as coisas vão se ajeitar. Foi esta a mensagem da Bélgica depois de suar para vencer a Argélia, na estreia no grupo H da Copa do Mundo. A ideia do time, que foi sensação nas eliminatórias europeias, é que depois de superar a ansiedade do primeiro jogo a produção vai crescer. E ela tem que crescer.

A própria Bélgica sabe que pode e deve render mais em campo. O escore de 2 a 1 diante dos africanos não foi tratado como decepção. Mas também não agradou por completo.

“A coisa mais importante neste jogo era vencer. Agora vamos crescer na competição, ir aos poucos”, disse o centroavante Lukaku.

A síntese apresentada pelo camisa nove explica o sentimento belga depois do jogo no Mineirão. Alívio, mas ainda com adrenalina alta. Afinal de contas, o país voltou a disputar um Mundial depois de 12 anos.

Entre justificativas para uma estreia fraca, uma pitada de arrogância. Eden Hazard, peça importante no Chelsea e na mira do novo rico PSG, concordou com a visão de que a Bélgica vai deslanchar. E foi bem sincero nos argumentos.

“Somos jovens, é a nossa primeira Copa do Mundo. Mas nós temos talento e isto basta”, afirmou o meia, autor do passe para o gol da vitória em cima da Argélia.

Badalada e com três pontos na bagagem, a Bélgica volta a campo no domingo. Quando encara a Rússia, às 13h, no Maracanã. No mesmo dia a Argélia pega a Coreia do Sul, às 16h na no Beira-Rio, completando a segunda rodada do grupo H.