Atlético-MG espera repetir Libertadores e conquistar 3º título no Mineirão
Mandar o jogo de volta de uma decisão no Mineirão não é novidade para o Atlético-MG. Mesmo sem utilizar o estádio como sua casa, a equipe sagrou-se campeão da Libertadores de 2013 no Gigante da Pampulha. Perto de conquistar o título inédito da Recopa Sul-Americana, o clube traça o plano de repetir o clima da decisão do torneio da temporada passada para bater o Lanús e dar a sua terceira volta olímpica no local na próxima quarta-feira.
Fora de campo, o filme da final da Libertadores passada se repete para o Atlético. Impedido de atuar no Independência, por conta da capacidade de pouco mais de 20 mil torcedores, inferior ao mínimo exigido pela Conmebol, o clube transferiu o duelo para o Mineirão.
Assim como aconteceu na competição continental, a diretoria atleticana terá a oportunidade de lucrar alto com o jogo da final da Recopa e contará com um número bem maior de torcedores. A expectativa de público é superior a 50 mil pessoas. A exemplo da Libertadores, a torcida atleticana dormiu nas filas de vendas antecipadas antes mesmo do primeiro confronto disputado na Argentina.
“Melhor, dobra o público, a torcida nos apoia do começo ao fim, a gente pode fazer a pressão que fazemos aqui, então vamos jogar juntos com a torcida do Atlético, mas com atenção”, comentou o lateral-direito Marcos Rocha.
Atuar longe do Independência, habitual casa atleticana desde 2012, onde os números são bastante positivos, não é considerado mais problema para os atletas. Além da Libertadores, o Atlético foi campeão mineiro de 2013 no Mineirão, diante do rival Cruzeiro.
“Vamos ter apoio da torcida, temos de saber jogar, com inteligência, mas sem deixar abaixar o ritmo. Vamos com tudo buscar este título que é importante e inédito para o clube”, afirmou o goleiro Victor.
Dentro do estádio e em campo, o time mineiro traça plano de repetir a pressão em cima dos adversários, como aconteceu diante do Olimpia, na final da Libertadores. A torcida promete fazer grande festa. Já os atletas afirmam que partirão para cima já no começo da partida, buscando ampliar a vantagem conquistada.
“Se a gente jogar com sabedoria, posse de bola, sem marasmo, mas com velocidade, temos tudo para conquistar o título que é inédito para a história do Atlético, para a nossa torcida comemorar”, afirmou Marcos Rocha.
Diferentemente da Libertadores, o Atlético entra no duelo da Recopa com a vantagem de ter vencido o primeiro jogo da final por 1 a 0. Com isso, joga pelo empate. Diante do Olimpia, o clube havia perdido por 2 a 0, no Paraguai, e precisou igualar o marcador final e vencer na disputa de pênaltis para comemorar o título.
“Temos de impor nosso ritmo, mostrar que não vamos jogar em cima do resultado. Vamos jogar com a torcida e pressionando”, acrescentou Marcos Rocha, que na partida contra o Olimpia, pela Libertadores, ficou de fora para cumprir suspensão automática.
“Isso é bom, mas se nós não tivermos empenho como foi na Argentina podemos fracassar dentro de casa, mas não estamos com este objetivo, queremos jogar bem e fazer com que todos os torcedores tenham uma noite feliz novamente”, ressaltou Réver.
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