Desafeto diz que escolha de Dunga é para desviar atenção de investigações
Causou estranhamento a escolha de Dunga para a posição de técnico da seleção brasileira, posto que ele ocupou até a Copa de 2010. Mas, para um desafeto de José Maria Marin, presidente da CBF, a opção é uma tentativa de formar um escudo para a entidade em relação a investigações no Congresso.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Marco Antonio Teixeira, ex-secretário geral da CBF, ter alguém no estilo Dunga, que gosta de confronto com seus críticos, desviará a atenção em relação a outros assuntos.
“A CBF usou Gilmar Rinaldo (novo coordenador geral de seleções) para chegar ao Dunga. Todo mundo sabe que o Dunga não deixa nada nem ninguém sem resposta. Marin e Marco Polo acreditam que isso pode desviar um pouco o foco das investigações que o Congresso quer reavivar na CBF”, afirmou Teixeira.
De acordo com o jornal, Leonardo, também campeão do mundo em 1994, foi cotado, mas teve seu nome descartado por ser “brando” demais.
Um presidente de federação não identificado pela reportagem adicionou: “Felipão afirmou que iria até o inferno para proteger seus jogadores. Dunga faria o mesmo e mais um pouco: defenderia seus atletas e também a CBF. É um acordo tácito.”
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