Manutenção da base campeã da Libertadores ajuda Atlético a vencer Recopa

A conquista inédita do título da Recopa Sul-Americana, pelo Atlético-MG, ao superar o Lanús, por 4 a 3 na prorrogação (depois de perder por 3 a 2 no tempo normal) premia a manutenção da base campeã da Libertadores, há um ano. Alguns jogadores deixaram a equipe atleticana nesse intervalo, mas o time titular foi quase inteiramente preservado.

Apenas duas mudanças aconteceram na equipe time titular, que foi campeão da Libertadores do ano passado, ao bater o Olímpia, nos pênaltis, no Mineirão, para o que chegou ao título da Recopa contra o campeão da Copa Sul-Americana. Emerson Conceição assumiu a lateral esquerda e Maicosuel entrou na vaga de Bernard.

Desde o ano passado para 2014, a diretoria atleticana optou em modificar pouco o elenco. Saíram nove atletas que estavam na campanha da Libertadores: o goleiro Lee, o lateral direito Michel, o zagueiro Gilberto Silva, o lateral esquerdo Júnior César, os volantes Richaryson e Rosinei, além dos atacantes Bernard, Alecsandro e Neto Berola.

Outra mudança aconteceu no comando técnico. Cuca deixou o Atlético ao final do ano passado, depois de fracassar no Mundial de Clubes. Autuori assumiu no começo de 2014, mas foi demitido em maio, para a chegada de Levir Culpi, que se consagra com o primeiro título internacional no comando do time mineiro.

 A montagem do elenco que conquistou dois títulos internacionais seguidos aconteceu em 2012, com Cuca, quando a base da equipe foi montada, com a chegada de jogadores como Ronaldinho Gaúcho, Victor, Jô, entre outros. O time atleticano já vem atuando juntos há três temporadas, fator que pode ser considerado decisivo para mais uma conquista.