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Fifa ignora ameaça de boicote e segue ao lado da Copa da Rússia em 2018

Das agências internacionais

25/07/2014 11h14

Classificação e Jogos

Holanda ameaçou boicotar a Copa do Mundo de 2018 e a Alemanha se ofereceu para substituir a sede atual. Porém, a Fifa parece ignorar o clima de tensão que ocorre na Rússia por conta do conflito com a Ucrânia e se mantém ao lado do país da Eurásia. Em um comunicado, a entidade máxima do futebol rebateu as críticas.

"Como um órgão mundial de futebol da Fifa leva a sua responsabilidade em governar o futebol a sério e apoiamos qualquer debate pacífico e democrático", escreveu. "A Copa pode ser um poderoso catalisador para um diálogo construtivo entre as pessoas e os governos", completou.

Recentemente, em uma região próxima da divisa da Ucrânia com a Rússia, o voo MH17 da Malasyan Airlines caiu após ser atingido por um míssil e 298 pessoas morreram. A tensão, porém, é anterior a este episódio e começou por conta da vontade de Moscou em anexar o território ucraniano da Crimea.

"Fifa deplora qualquer forma de violência e vai continuar a usar seus torneios para promover o diálogo, a compreensão e a paz entre os povos. A história tem mostrado até agora que boicotar eventos esportivos ou praticar política de isolamento ou confronto não são as formas mais eficazes para resolver os problemas", analisou.

Outra questão que tem atormentado a Fifa é a escolha do Catar como sede da Copa de 2022 - que teria sido fraudada. Em outro comunicado, a entidade também falou a respeito sobre o andamento das investigações. "Esperamos entregar o nosso relatório para a câmara adjudicatória até a primeira semana de setembro", projetou, dizendo que possui "milhões de documentos" para fundamentar o caso.