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Governo anuncia extensão do horário do metrô em jogos às quartas, às 22h

Guilherme Costa

Do UOL, em São Paulo

29/07/2014 15h08

O Governo do Estado de São Paulo concordou em ampliar o horário de funcionamento do metrô da capital paulista em dias de jogos às 22h, às quartas. A medida foi tomada nesta terça-feira, em uma reunião com dirigentes do Corinthians, que fez o pedido ao poder público por conta de problemas que passou no Itaquerão na última semana.

“Havia uma preocupação com todos os jogos. Eles garantiram o metrô até 0h30. Não vai ter custo nenhum para o Corinthians nem para o governo. A preocupação maior era de manutenção. Mas a manutenção na quarta vai começar mais tarde”, disse Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians que esteve presente no encontro. 

A medida se aplica a todas as partidas disputadas nos principais estádios da cidade, incluindo Pacaembu, Palestra Itália, Morumbi e Canindé. A ideia é que todo torcedor que entre na estação mais próxima do estádio até 0h30, portanto meia hora depois do apito final, consiga ser atendido em todas as linhas. O tempo foi determinado a partir da experiência da Copa do Mundo, em que o Itaquerão pôde ser evacuado dentro desse horário.

De acordo com o que foi divulgado, só as estações que atendem os estádios ficarão abertas por mais tempo. No caso do Itaquerão, por exemplo, são as estações Corinthians-Itaquera e Artur Alvim. Quem entrar no metrô, porém, terá acesso a todas as baldeações possíveis. O Pacaembu será atendido na estação Clínicas; o Palestra na Palmeiras-Barra Funda; o Canindé na Portuguesa-Tietê e o Morumbi na Butantã. 

Os trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) podem também ser opção. A operação se encerra à meia-noite, mas um último trem que sai de Mogi das Cruzes passa por Itaquera por volta de 0h50. O próximo passo, segundo os dirigentes corintianos, é conversar com a Prefeitura de São Paulo para estender também o funcionamento das linhas de ônibus. 

Além de Andrés, Mário Gobbi, atual presidente, representou o Corinthians. O Governo, por sua vez, tinha Júlio Semeghini, secretário de planejamento; e Jurandir Fernandes, secretário de transportes metropolitanos - o governador Geraldo Alckmin alegou um compromisso e não compareceu. Luiz Antonio Carvalho Pacheco, presidente do Metrô, também esteve presente.