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Dunga diz ver Neymar atual mais eficiente e "driblador responsável"

Pedro Ivo Almeida

Do UOL, no Rio de Janeiro

19/08/2014 12h15

Principal referência do time que disputou a Copa do Mundo, Neymar deve abrir a era Dunga com o mesmo prestígio. O treinador incluiu o jogador do Barcelona para os amistosos de setembro contra Colômbia e Equador e admitiu que enxerga no atacante uma liderança para o seu projeto.

"Ele pegou gosto pelo gol, é mais eficiente, procura o gol a cada lance. É mais forte emocionalmente, fisicamente e tecnicamente melhorou muito. Os jogos internacionais serviram para isso. Está mais maduro, todos vimos a entrevista que ele deu dizendo que precisa melhorar para a Copa. Isso demonstra que ele quer crescer ainda mais", comentou Dunga após divulgar a convocação no Rio de Janeiro.  

"Temos que aproveitar isso para ele ser uma referência, não só para a seleção, mas também para os jovens. Tem aquela coisa de ser moleque na hora do drible, mas com responsabilidade", acrescentou o treinador.

Em 2010, despontando no futebol nacional com a camisa do Santos, Neymar foi preterido por Dunga no grupo que disputou a Copa do Mundo na África do Sul.

Depois da lesão contra a Colômbia nas quartas de final da Copa, Neymar voltou a jogar na última segunda-feira, em vitória do Barcelona sobre os mexicanos do León por 6 a 0. O brasileiro anotou duas vezes na partida amistosa.

O novo ciclo da seleção brasileira começa com amistoso diante da Colômbia em Miami, em 5 de setembro. Quatro dias mais tarde a equipe de Dunga enfrenta o Equador, em Nova Jersey. Ainda neste ano o time enfrenta Argentina, Japão e Turquia.

As partidas nos Estados Unidos contra colombianos e equatorianos marcam a reaparição da seleção brasileira após a quarta colocação na última Copa do Mundo. Ainda com Luiz Felipe Scolari, o último jogo do time nacional aconteceu em Brasília, na derrota por 3 a 0 para a Holanda.

O compromisso em Miami no dia 5 de setembro também marca o retorno de Dunga à seleção. Após quatro anos de trabalho, entre 2006 e 2010, o treinador se despediu do comando do time nacional na derrota para a Holanda na Copa da África do Sul.